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Diretor do Arsenal de Guerra de SP será exonerado após furto de 21 armas

Investigação aponta para possível participação de militares no crime

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 out 2023, 22h12 - Publicado em 19 out 2023, 22h04
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Armas sendo recuperadas pela Polícia Civil do Rio (Polícia Civil RJ/Divulgação)
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O tenente-coronel Rivelino Barata Batista de Sousa, diretor geral do Arsenal de Guerra de São Paulo, será exonerado do cargo após o furto de 21 armas de um quartel em Barueri, no interior paulista. O anúncio foi feito pelo general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (19).

No pronunciamento, o general também apresentou informações sobre a investigação que está sendo conduzida, que aponta para o furto com a participação de militares como a linha mais provável.

“Os militares que tinham encargo de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades”, indicou o general.

Ele ainda disse que o extravio ocorreu possivelmente no lapso temporal de 5 a 8 de setembro. Segundo o general, o armamento é conferido de forma diária, porém a última verificação teria acontecido no dia 6 de setembro. Apenas no dia 10 de outubro foi descoberta a subtração das armas e constatada a substituição do cadeado e lacre na reserva.

Nesta quinta, a Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou oito das 21 armas furtadas, que estavam em um carro roubado encontrado na Zona Oeste da capital fluminense.

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O furto das armas

O Exército alega que, no dia 10 de outubro, durante uma inspeção, foi constatado o sumiço de 21 armas do quartel de Barueri, sendo 13 metralhadoras calibre .50 (capazes de derrubar aeronaves) e oito calibre 7,62. A corporação, então, informou que 480 militares ficariam retidos no quartel para investigação. Posteriormente, 320 deles foram liberados, mas 160 ainda estão “aquartelados”.

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