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3 perguntas para… Débora Duarte

Atriz paulistana de 60 anos chegou nesta semana a São Paulo com o monólogo cômico 'Adorável Desgraçada'

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h40 - Publicado em 6 ago 2010, 21h00
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  • Radicada no Rio de Janeiro, a atriz paulistana Débora Duarte, de 60 anos, chegou nesta semana a São Paulo com o monólogo cômico ‘Adorável Desgraçada’ e foi surpreendida pelo frio. “Mas é uma delícia tomar um café quente, sentada em uma mesinha ao sol, não?”. Expectativa mesmo ela reserva para a reação da plateia. Afinal, em quatro décadas de teatro, é a primeira vez em que estará sozinha no palco.

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    São mais de cinquenta anos de carreira e quarenta de teatro. O que é o melhor de ter essa experiência em uma idade que ainda lhe permite fazer muito?

    Comecei a trabalhar em TV aos 6 anos e nunca mais parei. O teatro veio mais tarde, já adolescente, e o que me deixa feliz hoje é que se trata de uma profissão abençoada: o ator só se aposenta no dia da sua morte. Nos últimos três anos, emendei três novelas, Paraíso Tropical (2007), As Três Irmãs (2008) e Tempos Modernos (2010). Sempre vai haver o papel de uma avó ou de uma tia para a gente fazer.

    Por que só agora resolveu protagonizar um monólogo?

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    Porque ninguém me convidou antes. Esse texto da Leilah Assumpção fala sobre a condição humana, vai muito além do universo feminino, e foi o Otávio Müller, meu diretor, quem me chamou. Eu me sinto como uma solista de uma grande orquestra sozinha no palco. A solidão até incomoda. Mas também há uma liberdade e um medo, que me alimentam. É exigida outra profundidade.

    Você consolidou a carreira em São Paulo, na extinta TV Tupi, mas se mudou para o Rio de Janeiro há mais de três décadas. Não pensa em voltar a viver aqui?

    Eu moro onde trabalho. Faço de tudo para facilitar a minha vida, então se o meu trabalho é centrado no Rio é lá que preciso estar. Eu morava no bairro da Gávea, mas agora estou na Barra da Tijuca, justamente para ficar perto dos estúdios da Rede Globo. Mas venho sempre a São Paulo. Ando muito pelos Jardins. Tem de tudo e dos diversos tipos, não? A loja de grife internacional e o brechó, a livraria enorme e o sebo, o restaurante sofisticado e o café mais simples com mesinhas na calçada. Adoro isso.

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