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Creche pede cabelo liso para alunas em festa de Natal e causa polêmica

Em comunicado, associação lamentou o ocorrido e informou que tomará medidas administrativas para não repetir o erro

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h50 - Publicado em 2 dez 2015, 16h54
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  • Para a festa de Natal, a Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância de São Paulo pediu para que os pais levassem as filhas ao evento de cabelos lisos. O aviso exibia a foto da atriz mirim Larissa Manoela como referência para o penteado “liso solto”. A foto do comunicado chegou às redes sociais, causando forte polêmica nesta terça-feira (1). A  Associação, que possui creches e cursos profissionalizantes gratuitos voltados para um público de renda baixa, foi acusada de racismo. Por meio de nota, lamentou o ocorrido. 

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    Na página do Facebook do coletivo Levante Negro, a publicação sobre o caso teve mais de 14 000 compartilhamentos. Entre os comentários, pessoas postaram fotos de diversas crianças com o cabelo natural. “Minha filha iria assim”, disse um dos seguidores indignados.

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    Segundo a assessoria de imprensa da associação, o aviso se referia à apresentação dos alunos de uma das creches administradas por ele e, por meio de nota, informou que repudia “qualquer forma de preconceito e discriminação”.

    Confira:

    “A Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância e seus educadores repudiam qualquer forma de preconceito e discriminação. Reconhecemos e já esclarecemos sobre o equívoco da mensagem e tomamos todas as medidas administrativas cabíveis para que erros lamentáveis como esse não se repitam e possam ferir os preceitos contidos nas Leis 10639/2003 e Lei 11645/2008.

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    O ocorrido nos faz ampliar a nossa visão acerca da construção coletiva de uma educação pautada no respeito à diversidade, reconhecendo as identidades de todos, com práticas pedagógicas, materiais e ambientes planejados para combater qualquer forma de discriminação.

    Em 2016, continuaremos e ampliaremos o nosso processo de formação nesse sentido, aprofundando a discussão no caminho da construção de um currículo que vise à reeducação das relações étnico-raciais e de gênero. Lamentamos profundamente o ocorrido e reiteramos nossa intenção de manter sempre aberto os canais de diálogo com as famílias e com toda a comunidade”.

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