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Arquidiocese de São Paulo critica possível CPI que envolve Padre Júlio

"Por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres?", questionou o órgão da Igreja Católica

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jan 2024, 15h34 - Publicado em 4 jan 2024, 10h10

A Arquidiocese de São Paulo repudiou uma possível abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de São Paulo para investigar o Padre Júlio Lancellotti. “Acompanhamos com perplexidade as notícias veiculadas na imprensa”, informou o órgão da Igreja Católica em nota publicada nesta quarta-feira (3).

A CPI foi protocolada pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) com o apoio de 24 vereadores e deve acontecer em fevereiro, assim que acabar o recesso do Legislativo paulistano.

“Perguntamo-nos por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral?”, questionou o texto. “Padre Júlio não é parlamentar. Ele é o Vigário Episcopal da Arquidiocese de São Paulo ‘para o Povo da Rua’ e exerce o importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de rua na cidade.”

O objetivo da CPI é investigar ONGs que atuam na região da Cracolândia. São elas o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecido como Bompar, e o coletivo Craco Resiste. Em entrevista à Folha, o Padre Júlio afirmou não participar de nenhuma ONG.

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