Vai pegar: Karina Buhr
A baiana exportada para Pernambuco ficou conhecida por cantar a faixa-título do seu primeiro disco-solo, “Eu Menti pra Você”, lançado no ano passado, com um sotaque irresistível (“min-tí”, sem o “tchi” do sul do Brasil). Não é só isso que dá personalidade à moça, um dos muitos talentos da safra do manguebit, movimento que nasceu com as bandas pernambucanas Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A.
Além do figurino e da atitude performática à la Lady Gaga dos trópicos, ela canta (bem), compõe (idem) e ainda toca percussão. Karina chega ao segundo disco, “Longe de Onde”, passeando do punk rock ao new wave.
Vai pegar:
Rebelde
A banda nasceu como uma obra de ficção — personagens da novela “Rebelde”, exibida pela Record desde março e inspirada numa produção mexicana — e saltou para a vida real. O primeiro CD alcançou a marca de 40.000 cópias no primeiro mês de vendas e arrematou disco de ouro. Os shows pelo Brasil juntam entre 6.000 e 18.000 pessoas. E agora ela lança uma linha de material escolar. Numa eleição feita pela revista Capricho, a Rebelde (banda e novela) venceu em oito das 29 categorias. A votação é feita pelo público. Adolescente.
Vai pegar: “Ai, Se Eu Te Pego”
Se toda temporada tem seu hit-chiclete, o desta é “Ai, Se Eu Te Pego”, numa categoria entre o pagode e o sertanejo. Já entoada por craques do Real Madrid, a faixa segue a carreira fulgurante de “Ei, Psiu! Beijo Me Liga” e “Fugidinha,” gravadas pelo paranaense Michel Teló — que canta, dança e ainda toca sanfona.
Renascimento do Centro
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