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Entenda o caso Paulo Cupertino, condenado a 98 anos de prisão

Sentença dada na sexta-feira (30) encerra o julgamento pela morte do ator Rafael Miguel, de 'Chiquititas', e seus pais, em 2019

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jun 2025, 13h58
Paulo Cupertino (esq.), condenado pela morte do ator Rafael Miguel (dir.) e seus pais: 98 anos de prisão
Paulo Cupertino (esq.), condenado pela morte do ator Rafael Miguel (dir.) e seus pais: 98 anos de prisão (Reprodução/Divulgação)
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Paulo Cupertino foi condenado a 98 anos de prisão por homicídio qualificado nesta sexta-feira (30), por matar o ator Rafael Miguel e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel.

O crime aconteceu em 9 de junho de 2019. Paulo não aceitava o relacionamento de sua filha, Isabela Tibcherani, com o jovem. Naquele dia, Rafael e seus pais foram à casa de Cupertino para conversar sobre a situação, quando o homem atirou doze vezes contra a família.

Rafael Miguel era conhecido por sua atuação na novela infantil Chiquititas, do SBT, interpretando o personagem Paçoca entre 2013 e 2015.

Cupertino tinha um histórico de violência doméstica, revelada por Vanessa Tibcherani, mãe de Isabela, e também pela própria filha. “A conduta social do acusado deve ser negativamente valorada, considerando os depoimentos convergentes de múltiplas testemunhas e dos corréus que evidenciaram um padrão comportamental incompatível com o mínimo esperado nas relações familiares e sociais, tendo relatos sólidos e coerentes de agressões contra sua ex-mulher e sua filha”, disse o juiz Antonio Carlos Pontes de Souza em trecho da decisão.

Entenda o desenrolar do caso

Paulo Cupertino passou quase três anos foragido após cometer o crime, tendo sido preso em maio de 2022. Ele foi localizado no Jardim Miriam, Zona Sul de São Paulo.

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Enquanto foragido, Cupertino teria mudado a sua identidade no Paraná e passado por diversos estados brasileiros. Em 2020, a Polícia Civil de São Paulo chegou a fazer uma operação no Paraguai para prender o criminoso, sem sucesso.

Um 1o júri foi marcado para outubro de 2024, mas o julgamento foi cancelado pois o réu decidiu destituir sua defesa após o depoimento da filha, Isabela.

O segundo julgamento começou na quinta-feira (29). Além da prisão de Cupertino, os outros dois réus do processo, Wanderley Antunes e Eduardo Machado, que respondiam a acusação de terem auxiliado a fuga do réu, foram absolvidos.

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