Cartas sobre a edição 2275

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 17h03 - Publicado em 30 jun 2012, 00h51

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

Rosely Sayão (capa): 36%

Ivan Angelo: 20%

Parto domiciliar: 4%

Chef Jean Durand: 4%

Outros: 36%


Rosely Sayão

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Intriga-me que, mesmo diante de posições coerentes, sensatas e esclarecedoras como as de Rosely Sayão, pais ainda acreditem no modelo de escola que privilegia o excesso de conteúdo e tarefas em detrimento do estímulo ao questionamento, à pesquisa e ao pensamento autônomo (“Pais, sejam firmes”, 27 de junho). Por isso eles não conseguem aceitar o convívio de seus filhos com as diferenças. Parabéns à entrevistada!

EVELINA HOLENDER

Fico feliz e emocionada ao ver uma colega de classe alcançando tamanho sucesso profissional e colaborando para relacionamentos mais satisfatórios entre pais e filhos. Compartilho dos mesmos ideais e desejo que cada vez mais haja conscientização por parte dos pais da importância deles no desenvolvimento psicológico e social de seus filhos.

HELOISA CAPELATTO

Mais uma vez a revista traz uma boa reportagem sobre um assunto atual. Essa capa vem como uma ajuda a nós, pais, para tentar seguir uma cartilha. A psicóloga Rosely Sayão foi muito feliz ao pontuar a autoridade, pois os filhos realmente gostam que tenhamos pulso firme. Devemos estabelecer limites em relação à confiança e botar a boca no trombone quando encontrarmos drogas. Não podemos nos culpar por trabalhar demais e precisamos tentar dar o melhor a eles. Os pais liberam muito e depois não conseguem puxar as rédeas. Também sempre tive a opinião de que nossos filhos não precisam ser os melhores da classe, mas não podem ser os piores. Estar presente e ser “mai” (mix de mãe e pai) ou “pãe” (pai muito presente que se eleva ao status divinal de mãe) é o segredo para ter filhos educados.

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JOSÉ EDUARDO ZAGO

Muito oportuna a entrevista com a psicóloga Rosely Sayão. Chegamos ao final do primeiro semestre, e com bastante informação para podermos avaliar se nós, os pais, e a escola estamos em sintonia em relação ao aprendizado de nossas crianças. No ano passado, mudei minhas três filhas de colégio. Lendo a reportagem, tive a certeza de que tomei a decisão correta. Quando minha filha mais velha estava no 1º ano do ensino fundamental — ou seja, no início do processo de alfabetização —, soube que a professora havia passado “sugestões” de tutores para reforço a algumas colegas dela, matriculadas no período integral. Em que momento uma criança de 6 anos, que estuda em período integral, fará aulas de reforço? Se a escola não consegue alfabetizar, o que esperar dela mais para a frente? Quando alguma criança não conseguia concluir uma tarefa, eram colados ainda adesivos com os dizeres “Não terminou a tempo” ou “Não entendeu a lição”. No novo colégio, tive a feliz surpresa de ver que conseguiam despertar no aluno a curiosidade pelo saber, e não simplesmente enfiar o conteúdo goela abaixo. O que mais me emocionou, entretanto, foi o real interesse dos docentes em ensinar.

RIKA KASHIWAGI

Como diretora de uma escola municipal em Guarulhos, compartilho das ideias apresentadas pela psicóloga Rosely Sayão, que defende a premissa de que os pais devem ser firmes com os filhos. Vemos que a função social da escola também abarca a responsabilidade de formar pais para que, enfim, possamos realizar satisfatoriamente nosso trabalho com o aluno. As crianças não compreendem regras sociais e acreditam que suas vontades devam ser supridas a todo momento. Essa falta de limite vivenciada em casa, por permissão ou omissão dos pais, provoca extremo desconforto no ambiente escolar, implicando intolerância, práticas de violência e insatisfação nos relacionamentos aluno-aluno e aluno-funcionário. Esse quadro compromete a atuação pedagógica dos educadores. Mais triste do que isso é, ao conversar com o pai de uma criança de 6 anos, ouvi-lo dizer “Professora, não sei mais o que fazer com meu filho”.

CAROLINA COSTA LEANDRO

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Fiquei indignada ao ler a reportagem com a psicóloga Rosely Sayão e descobrir que ela chega a ganhar 10.000 reais por palestra para dizer absurdos do tipo “Me arrepia ouvir gente dizendo que confia no filho”. Uma profissional de tamanha exposição deveria pensar melhor antes de sair falando coisas assim para um público que, de tão desesperado por falta de informações, aceitará qualquer conselho.

LUIZA BRANDÃO

Identifiquei-me bastante com uma das frases publicadas: “Eles gostam quando você mostra que manda”. Sempre falei isso. Tenho dois filhos. Hoje, eles já são adultos. O mais velho tem 24 anos e a mais nova, 21. Procurei educá-los como antigamente, logicamente com um rigor menor que o da minha infância. Atualmente os pais são permissivos demais, e isso faz com que os filhos se achem poderosos. Eles não devem fazer o que quiserem. Temos de cultivar uma atitude mais firme já a partir dos 2 anos de idade.

JANET SANCHEZ

Gostaria de agradecer a VEJA SÃO PAULO pela reportagem sobre como educar as crianças e os adolescentes. Ela deveria ser guardada para utilização como guia em momentos de dúvida rotineiros. Também muito obrigada a Rosely Sayão por ter mencionado a especialidade médica da hebiatria — a medicina do adolescente, área na qual faço residência —, que ajuda tanto os jovens pacientes quanto suas famílias a lidar melhor com situações próprias da faixa etária.

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BIANCA LUNDBERG


Parto domiciliar

Fico impressionado com a capacidade de criarmos polêmica quando não há necessidade (“Obstetra polêmico”, 27 de junho). Basta o médico, a parteira e a parturiente assumirem os riscos do parto domiciliar. Após 25 anos de formado em medicina, penso que o melhor parto é aquele que traz à memória um momento mágico para o casal.

GONÇALO PEINADO


Chef Jean Durand

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Gostaria de agradecer o interesse e a dedicação do editor Arnaldo Lorençato na reportagem “Saga francesa na cozinha” (27 de junho). Foi muito emocionante ver a homenagem ao meu pai. Fiquei feliz com o carinho e a gentileza ao retratar a história dele, do restaurante e de minha família.

CATHERINE DESPIRITE


Comidinhas

Não posso deixar de assinalar a matéria sobre a padaria Diaita (“Uma padaria sem glúten”, 27 de junho), localizada no Jardim França. Como moradora da região da Zona Norte (e apaixonada por ela), sinto falta de mais reportagens e indicações legais sobre o pedaço.

SUSANA VEGA

Ivan Angelo

Ivan, obrigada por traduzir no papel tudo o que eu sempre quis mostrar para o meu “namorido” (“Dia das namoradas”, 27 de junho). Antes de cada parágrafo, eu falava em alto volume: “Olha só!”. E dizia mais: “Cadê meu cartão do Dia dos Namorados?” e “Cadê nossa comemoração?”. Pois é, a ala masculina deveria deixar um pouco de lado as intempéries do cotidiano e surpreender a amada com pequenos gestos que inundariam nosso coração de alegria.

DÉBORA COSTA

Plastifiquei a crônica e colei-a na porta da geladeira!

JANE PANGARDI

Fiquei muito feliz ao deparar com essa leitura tão agradável. O luxo está na arte de ser simples. Ivan Angelo colabora com muitos namoros que desejam decolar bem alto e muitas vezes se perdem pela falta de criatividade na manutenção. Desejo que muitos leiam esse texto para a alegria das mulheres, deixando claro que esses cuidados tão simples fazem o coração disparar em diversas velocidades. Realmente, a pilha do amor precisa estar sempre ligada. Haja energia!

BYA BARROS

Acabei de ler a crônica, que, como sempre, está extremamente agradável. Concordo integralmente com suas colocações em relação às necessidades diárias das namoradas. Um ponto, apenas, que gostaria de assinalar é a menção ao DVD pirata. Muito provavelmente isso não influenciará os leitores de VEJA SÃO PAULO, que, assim como eu, por certo entenderão a colocação descontraída, mas creio que o senhor passaria o mesmo recado sem a citação.

ÁLVARO FONSECA ALVES


Matthew Shirts

Como baiano, morador da capital paulista e que também já viveu nos Estados Unidos, ouso tecer alguns comentários sobre a crônica “O horário americano” (20 de junho). Quando alguém da Bahia convida um amigo para um jantar em sua casa, ainda que não seja tão íntimo assim, é muito improvável que marque horário ou mande qualquer tipo de convite. Ele apenas dirá: “Estou esperando vocês na minha casa hoje”. Simples assim. Na hipótese remota de o convite ter sido enviado formalmente por escrito, tenha certeza de que o baiano cumprirá a determinação do anfitrião. Não digo isso só por uma questão de pontualidade, mas porque ele ficaria intrigado com a possibilidade de chegar após a festa, o jantar ou o evento ter terminado. Na cultura americana, dou-me a liberdade de complementar que, além do horário de chegada, os convites trazem o horário de saída. É o momento em que todos dizem “bye-bye”. Enquanto isso, no jantar dos amigos da Bahia, não há hora para sair, uma prática consagrada por nós.

LUCAS MENDES LIMAS

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