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Cartas sobre a edição 2322

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h58 - Publicado em 24 Maio 2013, 16h46

Quércia

Um homem filho de pais modestos, que ingressou na vida pública na casa dos 20 anos, amealhou uma impressionante fortuna vivendo exclusivamente da política (“Espólio bilionário na mira”, 22 de maio). Ou se tratava de um gênio das finanças ou — o mais provável — se locupletou nos cargos públicos que ocupou. Pergunto: quantas creches e hospitais públicos poderiam ter sido construídos com esse dinheiro? Antonio Panciarelli

A reportagem é um tapa na cara dos contribuintes e eleitores. Não sei, tecnicamente, o que é enriquecimento ilícito, mas ao término da leitura tenho a sensação de que estou diante de um. Zander Nogueira Martins

Como era habilidoso o senhor Orestes Quércia como político e negociador. Imaginem se ele tivesse sido eleito presidente. Antonio Gaspar Fernandes

Será que o estado não teria direito também a uma grande parte dessa herança? Aparecido Pereira

Li a reportagem de capa. Li e fiquei triste. Não me cabe, neste espaço, fazer digressões sobre as implicações éticas de uma matéria que trata de um assunto que corre em segredo de Justiça. Mas lamento pela memória de Quércia e pelos sentimentos de sua família. Convivi com ele durante muitos anos e aprendi a respeitá-lo e a admirá-lo como líder político, empresário e sobretudo como amigo. Lamento muito. Roberto Müller Filho

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Penso que o falecido deveria ser agraciado, postumamente, com o Prêmio Nobel de Economia. Isso porque poucos conseguem tanto em tão pouco tempo. Fica um grande exemplo para aqueles pessimistas que não acreditam no Brasil, na sorte, no empreendedorismo e na capacidade inesgotável de enriquecer na vida. Francisco Antonio Bianco Neto

Parabéns pela reportagem. É de políticos probes e honestos como ele que o estado de São Paulo necessita. Eduardo Costa Neto

Respeitem a memória de um homem digno que, além de atuar na vida pública, dedicou parte da sua existência às suas empresas, fazendo-as prosperar. O problema atual é uma questão familiar, que corre em segredo de Justiça. Não é para ser exposto em praça pública. Respeitem quem já não está mais aqui para se defender. É covardia. Lucimar Gonzatto Franceschini 

Sou assinante da VEJA há muitos anos e poucas vezes fiquei tão decepcionado com a revista como na semana passada. A reportagem de capa de VEJA SÃO PAULO não passa de um mexerico. Insinua muito mais do que relata. Eu estudava engenharia civil na Politécnica da USP em 1974 e votei em Orestes Quércia para senador naquele ano. E lembro bem que era preciso ter muita coragem para enfrentar a ditadura naquela época como ele fez. Isso a reportagem omite. Paulo Roberto Schiff

Orestes Quércia é o exemplo que deve ser seguido por todos os empresários brasileiros. Pena que faleceu sem passar seus conhecimentos para outros empreendedores de como ganhar dinheiro. Alguém tem de descobrir essa fórmula. Parabéns. José Carlos Vaz Pereira

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A briga e as desavenças dos herdeiros não são nada diante da briga e do desalento de milhões de brasileiros que vivem às portas de hospitais falidos em busca de remédio para sua dor, diante de escolas públicas abandonadas em busca de uma letra que possa tornar sua vida mais digna, diante de bandidos no apelo aflito por sua vida sem valor, diante das mentiras de políticos tão prósperos na sua vida particular, porém tão irresponsáveis no trato da coisa pública. Toda essa fortuna, tenho certeza, foi tornada legal, por isso não há nada a ser feito. Mas jamais se tornará moral. Sergio Carlos Scopin

Fui executivo de empresas do grupo Sol-Panamby, pertencente a Orestes Quércia e família, durante vinte anos, atuando na área imobiliária. Acompanhei e participei, portanto, da maioria das atividades imobiliárias mencionadas na reportagem da última edição. Como empresário, Quércia reunia a disposição de investir em projetos de longa maturação, bem como em oportunidades de rápida decisão. E sempre com aguda percepção de mercado e análise criteriosa do negócio, sem nenhum improviso. Como gestor, ele sempre exigiu o cumprimento rigoroso das obrigações legais, tributárias e contábeis, o que garante a todos os herdeiros a fidedignidade documental dos negócios e patrimônio. A reportagem permite, em alguns pontos, percepção diversa de sua postura acima exposta, pelo que venho reafirmá-la, a bem da verdade. Marco Antonio Biasi

Ivan Angelo

Excelente, emocionante e intrigante a sua crônica (“Insólito vizinho”, 22 de maio). Há seres humanos em melho­res condições que o seu “vizinho” que não cuidam do espaço público tão bem quanto ele. Espero que esteja bem onde estiver. Petuel Preda

Amei seu texto. Parabéns. De um liris­mo enternecedor. Stela MarxenIvan

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Ivan, que deliciosas são suas crônicas. Num faz de conta, visitei a casa de seu insólito vizinho. Pena, estava vazia. Estou preocupada. Ele e o fiel cãozinho de pelúcia estarão bem? Obrigada pelos “passeios” literários que nos proporcio­na. Sempre sua leitora e admiradora. Vera Campos Ferrao

Sua crônica me fez chorar. Já havia chora­do com outros textos seus e de seus cole­gas. Sempre que há essa temática de pes­soas solitárias e abandonadas à própria sorte eu me comovo. Desde que me conheço por gente, tenho comigo uma coisa que — não sei se o termo certo é curiosidade — me faz pensar nesses anda­rilhos, pessoas que vivem sozinhas: mora­dores de rua, de terrenos abandonados ou de quintais, como no caso do seu vizinho. Fico pensando em suas histórias de vida… Jaqueline Queiroz da Silva

Fiquei emocionada com o texto porque ainda nos surpreendemos com atitudes como essa, vinda de um morador de rua, enquanto cada vez mais se torna comum o oposto: tratar o público como “de todos” na hora de usar e abusar, mas de ninguém na hora de cuidar. Fico surpresa e chocada com o fato de a maioria das pessoas se julgar no direito de fazer o que bem entende com nossa cidade, ultrapassando inclusive o limite de espaço do outro, faltando só entrar em nossa casa, mudar o canal a que estamos assistindo e nos dizer como viver. Crônicas assim me dão esperança por mostrar que ainda existe gente preo­cupada com o mundo, com a cidade, com um pequeno espaço, mesmo que este nem seja seu. Gisele Cano de Oliveira

Memória 

Gostaria de parabenizar a revista pela reportagem “O Pioneiro das nossas re­líquias” (22 de maio). Bonita homena­gem ao Museu Paulista da USP (o Mu­seu do Ipiranga), um dos primeiros do país, com destaque para o engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi, projetista do edifício que o abriga, e seu diretor Afonso de Taunay. Bezzi rea lizou diversos projetos de arquitetu­ra, sendo o mais importante deles o do edifício do Museu Paulista. Ele soube, em pleno século XIX, aliar com maes­tria técnicas construtivas complexas à leveza estética e decorativa da orna­mentação com ares renascentistas. Tu­do isso num canteiro de obras rural de um núcleo urbano ainda incipiente, pois São Paulo contava naquele mo­mento com cerca de 130 mil habitan­tes. Taunay, um dos maiores intelec­tuais do seu tempo, soube como nin­guém reunir e organizar coleções rela­tivas à história do país, com destaque para o período colonial, da Indepen­dência e da Primeira República, ofere­cendo­as às bases acadêmicas e cientí­ficas que referenciam até hoje os cami­nhos da museologia histórica no país. Além disso, é mérito de Taunay a orga­nização e a fundação do Museu Repu­blicano Convenção de Itu, que integrao Museu Paulista da USP e que neste ano completa noventa anos. Sheila Walbe Ornstein, Diretora do Museu Paulista

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Um misto de orgulho e vergonha tomou conta de mim ao ler a seção Memória. Orgulho por saber que São Paulo tem um dos mais importantes museus do país, com mais de 150 mil itens, e que está completando 120 anos. Sua edifi­cação já é uma obra­prima. Vergonha por notar que, devido ao total descaso, um patrimônio como esse está com a sua arquitetura comprometida por rachaduras e infiltrações. Vergonha também por perceber através dessa atual situação que, infelizmente, se dá muito mais atenção às ondas de “lek, lek, lek”, de “tcherererê, tchê, tchê” do que à história e à cultura. Wagner Fernandes Guardia

Garçons

Não adianta o Bistro Bagatelle ter belas instalações, belos garçons, belas gorjetas… (“Belezas que põem a mesa”, 22 de maio). O restaurante peca na educação e desrespeito para com o próximo nas madrugadas, com música altíssima, o que incomoda os condômi­nos a sua volta: pessoas que trabalham, grávidas, doentes, crianças…. Temos solicitado intensamente que o progra­ma Psiu, da prefeitura, analise o caso e tome providências. Durval Quiez

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