Minha mãe sempre disse que o meu maior patrimônio era meu sobrenome. Ao ler a reportagem de capa (“A vida depois do abandono”, 22 de junho), finalmente entendi que ter o nome dos meus pais impresso no documento de identidade representou uma oportunidade de ter tido carinho e um norte para minha vida. Parabéns ao senhor Milton Fagundes, que, sem nada disso, conseguiu superar todas as dificuldades.
Renato Luís Mello
Não sei o que faz com que uma mãe abandone seu filho, mas evito fazer julgamentos. Ninguém conhece os problemas por trás dessa decisão dolorosa.
Perola Rawet Heilberg
O povo da capital é acolhedor e hospitaleiro (“Corrente solidária contra o frio”, 22 de junho). Estamos atravessando temperaturas muito baixas aqui em São Paulo, e, com certeza, voluntários como eu e muitos outros têm ajudado a amenizar a situação dos sem-teto.
Ruvin Ber José Singal
Parabéns pela reportagem. Trabalhos desse tipo levam, no mínimo, um pouco de atenção, alimento e calor para quem enfrenta as madrugadas geladas.
Andrea Kinouti
O título da seção publicada em 22 de junho deveria ser corrigido para Paulistano Nota Mil! O doutor Vicente Odone Filho é um exemplo que deveria ser seguido por muitos. Podemos dar depoimento como pais sobre seu trabalho na área de oncologia. Em 2007, recebemos a notícia assustadora de que nossa filha estava com leucemia. Ele sempre nos deu muita força e tratouto da a situação com muita transparência, profissionalismo e atenção, como se ela fosse sua única paciente, ajudando-nos a enfrentar essa fase difícil. Hoje, graças a Deus e ao médico, ela está curada, cursando medicina e inspirando-se nesse maravilhoso exemplo.
Luiz Carlos Zanata e Adriana Nunes Machado