Muito oportuna a reportagem “Cadê as vagas?” (4 de dezembro). Sou moradora da Vila Nova Conceição, e nosso bairro tornou-se um grande estacionamento a céu aberto para os que trabalham na vizinhança. Há algumas vias, perpendiculares à Rua Afonso Brás, que possuem umas poucas vagas de Zona Azul, mas estas não são respeitadas. O mesmo acontece com as de idosos, já que não há fiscalização.Quando teremos regras válidas para poder desfrutar nosso bairro? Gilda Mesquita
A reportagem de capa da última edição fala sobre a dificuldade de o paulistano achar uma vaga de estacionamento na cidade. A foto da capa também mostra claramente um outro problema: como os motoristas estacionam mal. Pelo menos vinte carros na foto estão com as rodas sobre a faixa lateral e três ultrapassaram (e muito) o limite frontal ou traseiro da vaga. Não bastasse a falta de vagas, ainda temos motoristas que estacionam de qualquer jeito, alguns por imperícia, outros porque são folgados mesmo! José Carlos Romero
Culpam-se unicamente os veículos e as pessoas que os compram, um erro clássico. É fácil o entendimento de que uma via de trânsito de 4 metros de largura com vinte casas comporta “x” veículos. Com oito prédios de 25 andares, a história é outra. Ou seja, o problema é o gestor público, que autoriza a construção das torres. Só isso. Ubiratã Caldeira
Além de caríssimos, os estacionamentos da cidade têm serviços sofríveis. Isso sem falar nos famigerados e desrespeitadores valets, manobristas que muitas vezes deixamos carros na rua ou em vagas de deficientes — situação corriqueira na rua onde moro, a Alameda Lorena. Precisamos de fiscalização. Antonio José Gomes Marques
É fácil entender a insatisfação da população com o início horrível da administração do senhor Fernando Haddad (“Jogo duro na primeira fase”, 4 de dezembro). Além de ter usado a maioria de que dispõe na Câmara Municipal para aprovar um aumento escorchante do IPTU, criou faixas exclusivas de ônibus sem nenhum critério e planejamento, o que transformou o difícil trânsito da cidade em algo caótico.José Renato Nascimento
Sendo funcionária municipal, gostaria de aproveitar a revista para informar ao senhor prefeito que “metas” — de campanha ou não — são estabelecidas a partir de um diagnóstico e do dimensionamento dos problemas, o que possibilita o planejamento de soluções realistas. Em todas essas etapas, é fundamental conhecer e dimensionar também a estrutura que dará suporte a todas as ações necessárias.
No começo do ano, o departamento em que trabalho definiu as metas do quadriênio. Logo depois, porém, houve uma verdadeira revolução na secretaria a que estamos subordinados: uma reestruturação radical resultou em mudanças de todo tipo. Não bastasse isso, os técnicos de nível superior (engenheiros, arquitetos, administradores etc.), admitidos por concurso público em carreiras fundamentais ligadas à aprovação, fiscalização e planejamento, e outrora tão valorizados, estão, após anos de aviltamento pelas sucessivas administrações, abandonando o serviço público.
Os salários dos servidores da maior cidade do país, enorme também nos problemas e na qualificação exigida dos profissionais, não têm nenhum reajuste há anos. No máximo, 0,01% ao ano. Enquanto isso, e diante de tal desvalorização, os profissionais mais antigos, que conhecem os meandros do funcionamento da máquina, estão antecipando sua aposentadoria, sem ter para quem passar seu conhecimento.
Quanto aos recém-admitidos, esses nem esquentam a cadeira: tão logo deparam com tão grande descaso, pedem exoneração. O resultado é este: a piora significativa da qualidade do serviço prestado à cidade e à sua população. Ou se enfrenta a séria crise no funcionalismo, ou a cidade, que anda devagar há tanto tempo, vai parar de vez. Se isso acontecer, o senhor Haddad pode esquecer que houve metas um dia, por mais bem-intencionadas que tenham sido: só lhe restarão os maus índices de aprovação da sua administração. Claudia David
Eu me emociono toda vez que leio sobre ajuda a animais com necessidades especiais (“Uma nova chance”, 4 de dezembro). Tive a felicidade de conhecer a Mocinha, uma cadelinha linda, e seus“pais” Julia e Daniel. Sou testemunha do amor e da dedicação dispensados a ela. São pessoas iluminadas e com enorme bondade no coração. Perola Rawet Heilberg
Com relação à reportagem “O veterano da Paulista” (4 de dezembro), solicito que seja feita uma retificação para constar que o Conjunto Nacional é propriedade de 478 condôminos, dos quais a Savoy Imobiliária é apenas um, e não o único, como faz parecer o texto. Mais que um condomínio, o Conjunto Nacional é um espaço em que o público e o privado se confundem no piso térreo, incluindo parceiros antigos como os engraxates, as bancas de jornais, o vendedor de coquinho doce, empresas de grande e médio portes e centenas de profissionais liberais. Além, claro, dos seus 220 funcionários.Vilma Peramezza
Gostaria de parabenizar a revista pela excelente reportagem “Novo round na TFP” (27 de novembro). Aprendi a ser católico graças à catequese a que assisti nos encontros de que eu participava em uma das sedes da TFP, e, infelizmente, a nova diretoria em muito vem se distanciando de toda a história da entidade. Pergunto, se os dissidentes desejavam mudanças e acabaram por criar os Arautos do Evangelho, qual seria o verdadeiro motivo para buscar uma briga judicial tão intensa pelo legado de Plinio Correa de Oliveira? Everton Calício
Estou na fila faz tempo à espera do carro voador (“Meu robô particular”, 4 de dezembro). Desse sim é que a cidade precisa urgentemente, como mostra a reportagem de capa. Não há mais espaço para carros terrestres: eles não andam, rastejam! Imagine a maravilha de poder estacionar do lado da janela do seu apartamento, como faziam os Jetsons. O robô particular pode esperar mais um pouco. Paulo Roberto Maia
Além de sua fã, sou intérprete, e ficaria à mingua se a tal engenhoca de seus sonhos se tornasse realidade. Não falo polonês, mas prometo indicar uma excelente intérprete que poderá lhe atender em sua próxima viagem a Varsóvia. O senhor teria uma excelente intérprete, uma ótima companhia para um eventual jantar, e ambos manteriam viva a profissão. Cynthia Berriel
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