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Divã (capa): 27%
Ivan Angelo: 27%
Periguetes: 12%
Matthew Shirts: 8%
Outros: 26%
Eu me diverti lendo a reportagem de capa de VEJA SÃO PAULO nesta semana (“Aflições paulistanas”, 8 de agosto). O mais engraçado, na minha opinião, é levar a impopularidade no Facebook para ser tratada por um psicoterapeuta. Bom para os profissionais da área, que encontraram no vazio das redes sociais mais uma forma de encher seu consultório.
VIVIAN LASALVIA
A medicina ampliou imensamente a longevidade. Entretanto, o homem não está psicologicamente preparado para atravessar as últimas quadras da existência. A revista abordou de maneira oportuna e proficiente as angústias da velhice. Seu enfrentamento, porém, não deve permanecer apenas no campo da vida privada. Por exemplo: as universidades, como acontece em países culturalmente avançados, devem interagir permanentemente com a sociedade, em especial com os mais idosos, que dispõem de tempo. A descoberta de um talento represado por toda a vida poderá livrar essas pessoas do ramerrão que as embrutece.
AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA
Após ler a sua crônica, fechei os olhos e me remeti ao passado (“Cadê o crooner?”, 8 de agosto). Passei por tudo aquilo que você escreveu, exceto o bicheiro. Ouvi Dick Farney em uma boate da Vila Buarque, tinha meu contrabandista particular, meu doleiro (como todo bom judeu), a japonesa na Liberdade que cerzia minhas roupas, o leiteiro na porta de casa. Mas o que mais me marcou foi o motorneiro do bonde 1819, que descia a Consolação. Também comprava marmita para meus filhos na Vila Pompeia, todos os dias. Reuniões de Tupperware convocadas pela minha primeira mulher às vezes acabavam em show. Parabéns pela crônica. Vou enquadrá-la e afixá-la na parede de meu escritório.
PAULO ALTMAN
A escrita mágica de Ivan Angelo trouxe de volta sons, imagens e perfumes daquelas manhãs de sol gostoso em que o vendedor de enciclopédia batia à nossa porta trazendo em sua mala um mundo de conhecimento em forma de catálogos. Voltei no tempo ouvindo o som do apito do carrinho de sonhos ou o grito do vendedor, que anunciava o algodão-doce. São pessoas e serviços com os quais convivemos e que deixaram de existir sem que percebêssemos. O tempo passou muito rápido. Obrigado pelas alegres lembranças.
OSÉIAS SANTOS CABRAL
Infelizmente, este mundo está se convertendo em um espaço sem memória. O que esta nova geração terá para lembrar: iPod, iPad, MP3? Uma pobreza de cultura.
MARCIA MENDES
Na sua última crônica, excelente como sempre, Ivan Angelo diz que o médico de família não existe mais e sugere que seria muito difícil trazê-lo de volta. Na minha opinião, felizmente, parece que há luz no fim do túnel: esse profissional tem crescido em importância no mundo todo e em número e relevância também no Brasil. Hoje, somos em torno de 5.000 com especialização na área, e mais de 30.000 atuando no dia a dia dos serviços de saúde, principalmente nos públicos. O que falta ainda é a revalorização social desse médico, e o texto do cronista faz isso.
MARCELO DEMARZO
Coordenador da residência em medicina de família da Unifesp
Se no lado político temos de nos envergonhar de tanta trambicagem e falcatrua, no lado da cultura estamos, sim, evoluindo (“4 bons motivos para visitar nossos museus”, 8 de agosto). Poucos brasileiros poderiam ter esse digno prazer de apreciar tantas obras de arte juntas, sem precisar ir à Europa. As mostras que estão acontecendo aqui são presentes dos deuses, pois esses artistas representam a própria história da pintura.
ANTONIO MARQUES
Gostei da relação publicada com os lugares que essas moças frequentam (“O ataque das periguetes”, 1º de agosto). Agora já tenho uma lista de onde não ir.
JOSÉ RAMALHO
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