Carnaval na capital será definido até 10 de janeiro

Com avanço da ômicron, prefeitura de SP poderá definir regras ou cancelar os blocos de rua e desfiles no Sambódromo do Anhembi

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
31 dez 2021, 10h44

Imagem mostra uma multidão colorida de pessoas aglomeradas em um bloquinho de carnaval. — Carnaval de rua em São Paulo. (Ricardo Matsukawa/Veja SP)

A Prefeitura de São Paulo irá definir o cancelamento ou as regras para a realização do Carnaval 2022 até o dia 10 de janeiro. Até essa data, a Secretaria de Saúde receberá o posicionamento da Vigilância Sanitária.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, é possível que, devido a diretrizes diferentes nas análises, uma parte dos eventos do Carnaval seja cancelada e a outra não. Ele se refere aos desfiles no Sambódromo do Anhembi e ao carnaval de rua (que, até o presente momento, possui 696 blocos de rua confirmados na capital).

A preocupação com o avanço da variante ômicron pode ser um fator determinante para o grupo que avaliará a possibilidade da realização segura ou o cancelamento do Carnaval em São Paulo.

No Sambódromo do Anhembi, segundo Aparecido, existe um maior controle de público e o local poderá exigir o passaporte da vacina, assim como o uso de máscaras. Esse cenário não é possível nos blocos de rua, eventos abertos e gratuitos com livre circulação de pessoas.

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Os 696 blocos de Carnaval confirmados pela Prefeitura registram o maior número registrado na história da cidade.

Marcado para terça-feira 28 de fevereiro, o Carnaval teria a celebração de rua passando a ocupar a cidade a partir da sexta-feira (18) até domingo, 6 de março.