Protesto em rodovia trava carga do Butantan para produção de vacina

Instituto diz que produção de 1,5 milhão de doses da vacina contra Influenza poderá ficar comprometida caso ovos não cheguem em poucas horas

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 1 nov 2022, 12h09 - Publicado em 1 nov 2022, 11h19

Mão retirando o líquido do frasco que armazena vacina contra gripe do Intituto Butantan — Vacina contra gripe do Instituto Butantan (Agência Brasil/Reprodução)

O Instituto Butantan informou que uma carga de 520 mil ovos que serão usados para a produção de vacinas contra a Influenza (H3N2) está parada em Jundiaí, devido ao bloqueio na rodovia Anhanguera por manifestantes e caminhoneiros que não aceitam o resultado das urnas do último domingo (30).

Segundo o instituto, caso os ovos não cheguem até a fábrica no Butantã, Zona Oeste de São Paulo até o fim da manhã desta terça (1º), a produção de 1,5 milhão de doses da vacina poderá ficar comprometida. A diretoria do Butantan acionou a Secretaria de Segurança Pública do estado para conseguir a liberação do caminhão.

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Mais cedo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou que irá multar em 100 mil reais, por hora, os manifestantes que permanecerem bloqueando as rodovias, e que se necessário haverá uso de força policial. São 90 pontos de bloqueio no estado de São Paulo.

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Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o desbloqueio imediato e autorizou que as Polícias Militares dos estados atuem para desobstruir as vias, inclusive as federais.