Mandetta afirma que não deixará ministério da Saúde nesta segunda (6)

Presidente e ministro tiveram embates nas últimas semanas sobre medidas contra a Covid-19

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h28 - Publicado em 6 abr 2020, 15h59
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Divulgação)
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O ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6) que não deixará o cargo. O pronunciamento do médico vem após diversas fontes anônimas no governo afirmarem para veículos como O Globo e Veja que ele seria demitido do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro.

Mandetta não apareceu na coletiva diária sobre a situação da Covid-19 no país nesta tarde: ele estava em reunião com o presidente e outros ministros. Durante a entrevista ele reclamou de críticas que afirmou que dificultam seu trabalho, e repetiu uma frase dos últimos dias: “médico não abandona paciente”.

Bolsonaro e Mandetta vinham em diversos atritos nas últimas semanas: o presidente foi na contramão das orientações da Organização Mundial da Saúde ao dizer que a quarentena era um exagero, indo também na direção oposta das recomendações de sua própria pasta.

“Eu não vou abandonar, agora as condições de trabalho dos médicos precisam ser para todos. A única coisa que pedimos é o melhor ambiente para trabalhar. Começamos a semana com mais um solavanco, esperamos que possamos seguir em paz”, afirmou.

“É muito difícil nesse sistema onde a gente não sabe ao certo como vai ser o próximo dia, a próxima semana. A gente não sabe se o comportamento da doença vai ser como nos outros países”, disse também. Elogiou a atuação de sua equipe médica e afirmou que é apenas porta-voz dos resultados obtidos pelos subordinados.

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Em entrevista para rádio Jovem Pan na última semana, Bolsonaro afirmou que faltava “humildade” para Mandetta, que deveria ouvi-lo mais sobre as medidas tomadas contra o coronavírus no país. Na ocasião, negou, no entanto, que pretendia demitir o médico. Disse apenas que nenhum dos seus ministros é “indemissível”.

Segundo o levantamento divulgado pelo Ministério nesta segunda, o Brasil conta com 12 056 casos confirmados da doença e 553 óbitos. O estado de São Paulo lidera com 4 866 pacientes com a Covid-19 e 304 mortes.

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