Continua após publicidade

Procura por ambulatório que atende crianças e adolescentes transexuais cresce 60%

Aumento ocorreu nos últimos seis meses; busca é maior por parte de famílias de crianças entre 5 e 12 anos

Por Adriana Farias
Atualizado em 1 jun 2017, 16h23 - Publicado em 18 jan 2016, 17h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A procura por atendimento no ambulatório do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas que recebe crianças e adolescentes com questões de transexualidade cresceu 60% nos últimos seis meses.

    + Mudança de gênero: a complexa transformação de crianças e adolescentes

    Com um trabalho inédito na área, o Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos) é o único no estado e foi o primeiro do Brasil a atender jovens com menos de 18 anos. Além dele, no país, há somente o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

    As histórias dos menores em tratamento psicológico ou hormonal e os bastidores desse ambulatório especializado foram tema de reportagem de capa de VEJA SÃO PAULO de julho de 2015, quando o centro atendia apenas quinze crianças e 36 adolescentes.

    Continua após a publicidade
    crianças e adolescentes trans
    crianças e adolescentes trans ()

    Agora, o local está com triagens agendadas até 19 de setembro deste ano. Na lista de espera aguardando para conseguir uma consulta há um total de vinte crianças e 35 adolescentes. O agendamento pode ser feito por e-mail: amtigos.ipq@hc.fm.usp.br.

    “Vamos tentar abrir brechas nos horários para tentar acelerar os atendimentos”, diz Alexandre Saadeh, coordenador do Amtigos. Ele explica que a procura tem sido maior por parte de famílias com crianças entre 5 e 12 anos. “O que ocorreu foi que os pais estão ficando muito mais atentos às questões de gênero após as reportagens veiculadas.”

    Continua após a publicidade

    + Jovem transexual diz que teve dados vazados após alistamento militar

    “O importante é refinar a questão do diagnóstico, pois recebemos muitas crianças que podem ser homossexuais no futuro, mas não têm questões de gênero, como a transexualidade, que é se identificar com o sexo oposto ao que nasceu”, explica. “Muitas vezes são meninos mais afeminados ou que apenas gostam de brincar de boneca, fato que pode significar absolutamente nada.”

    a um passo da transformação
    a um passo da transformação ()
    Continua após a publicidade

    Saadeh destaca os benefícios do acompanhamento desses jovens: “ Ver de perto como a criança lida consigo mesma e constrói sua personalidade. Evitar que se considere um monstro, uma aberração. Queremos adultos mais integrados e tranquilos para lidar com quem são”.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.