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‘Não estamos sendo capazes’, diz Tarcísio de Freitas sobre ataque escolar

Governador de São Paulo afirmou que Escola Estadual Sapopemba possui psicólogos e ronda escolar; uma aluna foi morta

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 out 2023, 17h30 - Publicado em 23 out 2023, 17h24
A Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste
A Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste (Google Street View/Reprodução)
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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se pronunciou nesta segunda-feira (23), em coletiva de imprensa, sobre o atentado na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste da cidade, que deixou uma aluna de 17 anos morta e outros três feridos. As aulas na unidade serão suspensas por dez dias.

“É o momento de fazer uma profunda reflexão sobre a efetividade daquilo que temos colocado em prática desde a ocorrência de março”, disse o governador, lembrando do ataque à Escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, onde um estudante de 13 anos armado com facas deixou uma professora morta e quatro feridos.

De acordo com Tarcísio, a Escola Sapopemba possui psicólogos e ronda escolar e, recentemente, teve treinamento contra agressão. Ele também afirmou que foram feitos 15 atendimentos psicológicos na unidade, que conta com aproximadamente 1800 alunos.

“Não estamos sendo capazes, não chegamos no que é o ideal. Temos que pensar no futuro da rede, das crianças, dos pais, que precisam ter a confiança, a segurança de deixar seus filhos nas escolas e saber que vão voltar com sua integridade física. O sentimento que fica, além de tristeza, é de frustração, incapacidade, impotentes em lidar com esse tipo de situação”, disse.

Na coletiva, ele também indicou que 165 tentativas e suspeitas de ataques em escolas foram frustradas, com apreensão de armamentos em ação em conjunto com as polícias.

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O ataque na Escola de Sapopemba ocorreu na manhã desta segunda, quando um adolescente de 16 anos efetuou disparos no local com uma arma calibre 38 que pertencia ao pai.

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O secretário estadual de Educação, Renato Feder, informou que o autor do atentado já havia sido notificado por um episódio em junho, quando os pais foram chamados na escola.

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Ainda segundo a gestão estadual, ele teria se entregado após o crime.

Segundo informações obtidas pelo Uol, o estudante registrou ter sofrido agressões de outros alunos em abril deste ano e teria feito ameaças para colegas nas últimas semanas.

Uma reunião entre a Secretaria Estadual de Educação de SP (Seduc) e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) foi agendada para coordenar ações. A Vejinha entrou em contato com a SSP e aguarda retorno.

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