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Polícia encontra luvas e mais três armas

Armas do pai estavam na residência e luvas foram achadas no carro da mãe; novas perícias não foram descartadas

Por João Batista Jr, Juliana Deodoro e Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h44 - Publicado em 7 ago 2013, 13h14

A polícia encontrou um par de luvas no carro de Andréia Pesseghini, policial militar assassinada dentro de casa na última segunda-feira (5). O objeto pode ter sido usado por seu filho, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, principal suspeito de matar os pais e policiais Andréia e Luís Marcelo Pesseghini, a avó e a tia-avó e depois suicidar-se.

+ Amigo disse para a polícia que Marcelo queria matar os pais

+ Dez dúvidas sobre a morte da família Pesseghini

Em uma nova perícia realizada na noite de terça-feira (6), foram encontradas ainda três armas (uma pistola e dois revólveres) do pai do garoto. Segundo o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), não se descarta novas perícias no local.

Uma análise poderá comprovar se as luvas têm vestígios de pólvora, já que o exame residuográfico feito na mão do garoto deu negativo. Segundo a polícia, isso pode ocorrer mesmo com a suspeita de que o rapaz fez pelo menos cinco disparos.

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Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que, possivelmente, Marcelo sai do carro e segue para a escola. 

Nessa quarta-feira (7), a polícia deve ouvir depoimentos de vizinhos da família. Na terça, o melhor amigo de Marcelo e uma professora prestaram depoimentos e foram essenciais para corroborar a tese de que o garoto seria o autor dos disparos. Segundo o delegado Itagiba Franco, durante o depoimento, o amigo afirmou que Marcelo já o havia chamado para fugir de casa e que ele dizia querer ser “matador de aluguel”.

Também em depoimento, a professora de Marcelo afirmou que nunca notou nenhum comportamento estranho. No entanto, disse que, na última aula, o garoto a questionou se ela havia dirigido quando era criança e se já tinha magoado os pais.

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Caso

Luís Marcelo Pesseghini pertencia à Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e sua mulher, Andréia Regina Bovo Pesseghini, era cabo da PM. O casal e o filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, foram encontrados mortos por disparo de arma de fogo na sala de casa. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um revólver .40 foi achado na mão esquerda do menino, sob o seu corpo.

Em uma outra casa, no mesmo terreno, a mãe de Andréia, Benedita Oliveira Bovo, e sua tia, Bernadete Oliveira da Silva, foram encontradas mortas em camas diferentes, mas no mesmo quarto. Na garagem havia uma mochila com uma faca, uma pistola 32 e outros objetos.

De acordo com a SSP, uma vizinha teria estranhado o fato da a casa estar aberta, com as luzes acesas e ninguém atender. Por isso, chamou a polícia. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

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Os corpos dos dois policiais, do rapaz e da avó foram levados para Rio Claro, no interior de São Paulo.

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