Assaltante morto por morador no Butantã já havia sido preso 3 vezes

De acordo com as investigações, Pontes foi preso duas vezes em 2008, uma por roubo e uma por tráfico de drogas. Em 2011, voltou a ser pego após outro assalto na região

Por Estadão Conteúdo
19 dez 2016, 20h26
Av Eliseu de Almeida
Av Eliseu de Almeida (Google Maps/)
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O motoboy André Luiz de Pontes, de 32 anos, morto após ser desarmado e baleado por um morador durante uma tentativa de assalto no Butantã, na Zona Oeste da capital, já havia sido preso em flagrante três vezes, segundo a Polícia Civil. Todas as prisões foram registradas no 75º DP (Jardim Arpoador), região em que o suspeito morava.

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De acordo com as investigações, Pontes foi preso duas vezes em 2008, uma por roubo e uma por tráfico de drogas. Em 2011, ele voltou a ser pego após praticar outro assalto na região. Ele estava em liberdade, segundo a polícia.

O suspeito foi baleado “diversas” vezes com a própria arma, uma pistola .40, de uso restrito das forças policiais, após invadir uma casa na Rua Doutor José de Moura Resende, região nobre da cidade. A polícia ainda apura se a pistola era roubada. Junto com dois comparsas, ele rendeu a filha dos donos da casa no momento em que ela chegava na residência, por volta das 23 horas deste domingo (18). Dentro do imóvel, eles também dominaram o proprietário, que foi agredido com uma coronhada, socos e pontapés.

Pai e filha foram feitos de refém por dois dos bandidos e tiveram de ficar deitados no chão da cozinha. Eles foram ameaçados com um garfo. Os criminosos queriam saber se havia um cofre na casa e pediam joias, dinheiro e armas.

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Com parte da família rendida, Pontes foi para o andar de cima, checar se havia outras pessoas na casa. Lá, se deparou com o filho do casal – um jovem de 24 anos, lutador de artes marciais, segundo a polícia. A mãe estava escondida no banheiro.

Os dois entraram em luta corporal e o jovem conseguiu desarmar o assaltante. Com a pistola, atirou contra Pontes que morreu na hora. Ao ouvir os disparos, os comparsas fugiram, levando um celular das vítimas. Um Toyota Corolla, que havia sido roubado de uma mulher na mesma noite, foi abandonado no local.

O caso foi registrado como roubo, homicídio simples e legítima defesa. Os policiais também apreenderam uma arma falsa no local.

Ao longo do dia, investigadores fizeram buscas em hospitais da região, à procura de outros possíveis baleados. Na casa, não havia sistema de monitoramento.A principal suspeita é de que os assaltantes também sejam moradores do Jardim Arpoador, uma favela da região. O caso é investigado no 34º Distrito Policial (Morumbi).

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