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As arquitetas que assinam o visual de espaços badalados da cidade

Renata Pedrosa e Isabel Nassif apostam em ambientes despojados com pegada industrial

Por Juliene Moretti
Atualizado em 1 jun 2017, 15h48 - Publicado em 12 dez 2016, 12h59

Abertos de dois anos para cá, os bares Mandíbula, Armazém Alvares Tibiriçá, Negroni, Kod e a casa de shows Breve, inaugurada em setembro, têm em comum, além de drinques de qualidade e boa música, um ambiente despojado, de pegada industrial, bem ao estilo nova-iorquino, que vem ganhando cada vez mais espaço por aqui. Por trás de todos eles estão as arquitetas Renata Pedrosa e Isabel Nassif.

Formada na Escola da Cidade, na Vila Buarque, a dupla uniu talentos para uma tarefa da faculdade e não se desfez mais. Nascia assim, sete anos atrás, o escritório SubEstúdio. Desde o primeiro projeto de peso (a Galeria Baró, inaugurada em 2010, em Santa Cecília) até hoje, elas tiraram 56 desenhos da prancheta — no mercado, a remuneração de arquitetos costuma ser de 12% do valor de cada obra.

Guest Urban
Guest Urban ()

As paredes de concreto quebradas, meio brutas, as estruturas de ferro e muita madeira à vista tornaram-se sua marca registrada. “Em vez de erguer paredes, costumamos tirar camadas ou quebrar tudo, até chegar ao visual mais interessante”, diz Renata.

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Foi assim que uma casa de paredes de gesso brancas e frias se transformou no modernoso Mandíbula, na Galeria Metrópole. O resultado desse trabalho chamou a atenção do empresário Paulo Sousa, que escalou Renata e Isabel para reformar dois imóveis em Pinheiros a fim de criar o estiloso ambiente do bar Negroni, e de Demian Figueiredo, proprietário do Guest Urban Hotel, instalado no mesmo bairro.

Breve
Breve ()

“Elas conseguiram levar conforto ao hotel, sem abrir mão desse estilo rústico”, diz ele, referindo-se à obra que custou 650 000 reais e durou seis meses. Bem mais simples (e barata) foi a solução encontrada para o Breve, na Pompeia, cuja necessidade era abrir as portas quanto antes. “Em um dia elas trouxeram a ideia de fazer palco com tapume e forrar a parede de jornal”, conta Rafael Farah, um dos sócios. Ainda que receosos, eles embarcaram na proposta, orçada em 12 000 reais. “Parecia simplório, mas o resultado depois da iluminação impressiona”, elogia Farah.

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