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Aluna trans é espancada por colegas em escola estadual

Caso ocorreu em cidade paulista na quarta-feira (9); briga levou a confusão generalizada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 fev 2022, 16h53 - Publicado em 10 fev 2022, 16h30
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  • Uma aluna trans foi alvo de socos e chutes em uma escola estadual na cidade de Mogi das Cruzes. O caso ocorreu na última quarta-feira (9) na E.E Galdino Pinheiro Franco, após provocações de colegas de sala. A jovem era alvo de ofensas transfóbicas desde o início do ano letivo, que iniciou em 2 de fevereiro.

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    Na quarta, a jovem reagiu às provocações e, depois, foi alvo de agressões por parte de ao menos uma dezena de estudantes. Vídeos mostram a confusão, os socos desferidos contra a adolescente e o momento em que ela, revoltada com a situação, entra em uma sala e começa a chutar carteiras.

    A polícia foi acionada e a família da vítima registrou um boletim de ocorrência. Em nota, o Sindicato dos Professores de São Paulo afirmou que a aluna “já vinha sendo há tempo hostilizada, discriminada e sofrendo bullying em salas de aula e outros espaços da escola por parte de outros estudantes. Ao defender-se das agressões, a aluna foi vítima de uma reação ainda mais violenta por parte de um grupo de estudantes, todos do gênero masculino, mesmo com servidores da escola tentando protegê-la”.

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    A entidade afirmou que existe uma “falta de uma política de prevenção à violência nas escolas e de um trabalho de educação realmente civilizatória”.

    Sobre o caso, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que “repudia toda e qualquer forma de agressão dentro ou fora do ambiente escolar. A Diretoria de Ensino (DE) de Mogi das Cruzes esclarece que o episódio ocorrido nesta quarta-feira (9) na EE Galdino Pinheiro Franco foi pontual, e que a direção da escola agiu assim que tomou conhecimento”.

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    Disse ainda que o caso “seguirá sendo apurado pela Pasta, assim como pela DE e a direção da escola, para uma conclusão assertiva. A equipe do Conviva, programa de convivência e segurança da Seduc-SP, foi acionada para dar suporte à comunidade escolar e o caso foi registrado no Placon, sistema do programa que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual”.

    O secretário da Educação, Rossieli Soares, também se posicionou sobre o episódio. “Não toleramos, em hipótese alguma, atos violentos dentro das escolas, principalmente motivadas pelo gênero. As cenas registradas em Mogi das Cruzes são lamentáveis. A Ronda Escolar e as equipes do Conviva foram acionadas e determinamos a abertura de uma apuração imediata do caso”, escreveu no Twitter.

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