Alesp aprova aumento de 20% para policiais e profissionais da saúde

Projeto de lei é do governo estadual, com custo de 5,7 bilhões ao ano; funcionalismo como um todo também poderá ganhar aumento, mas menor

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 22 mar 2022, 20h43 - Publicado em 22 mar 2022, 20h42

Imagem mostra fachada da Alesp, com foco para a rampa que dá acesso para a entrada principal, em dia de céu limpo — Prédio da Alesp, na região do Parque do Ibirapuera (Alexandre Battibugli/Veja SP)

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou reajuste salarial para os servidores públicos paulistas. Os funcionários da saúde e da segurança pública poderão ter aumento de 20% e o resto do funcionalismo, 10%. O projeto é de autoria da gestão João Doria (PSDB) e ainda precisa ser sancionado pelo governador.

+ “Este ponto está sendo alvo de bandidos”, alerta cartaz em frente ao HC

Os pagamento serão retroativos à data-base de 1º de março. São 540 000 servidores estaduais, ativos e inativos, que poderão ser contemplados pela mudança. Na área da segurança, contando com policiais civis e militares, 276 000 pessoas e da saúde, 69 000 médicos e outros profissionais, com 20% de reajuste.

O custo estimado do reajuste é de 424,6 milhões de reais por mês e 5,7 bilhões ao ano. Segundo o governo, a despesa está de acordo com a lei de responsabilidade fiscal e será bancada por conta do superávit financeiro nas contas públicas estaduais em 2021. “A aprovação na Alesp contou com a inclusão de cinco emendas ao projeto, que serão submetidas à análise técnica do governo de São Paulo antes da sanção do governador João Doria”, diz o poder Executivo.

Continua após a publicidade