Acusado de matar e esquartejar a tia, o desempregado Guilherme Lozano Oliveira disse em entrevista exibida ao Fantástico neste domingo que está arrependido do que fez e se considera “um lixo”. Ele ainda disse que escondeu as partes do corpo da vítima porque tinha medo de ser preso.
Na quarta-feira (5) da semana passada, a polícia prendeu o jovem de 22 anos após uma denúncia do pai, o aposentado Marco Antônio Oliveira. Ele procurava pela irmã que morava com Guilherme, a professora Kely Cristina Oliveira, de 44 anos.
Como não conseguia contato com ela, Marco Antônio foi até o apartamento em que morava, na Rua Acapuzinho. Após uma discussão com Guilherme, ele foi até uma viatura da polícia que estava próxima ao local e denunciou o filho.
Os policiais encontraram as partes do corpo de Kely em uma geladeira. O assassinato aconteceu dois meses antes, segundo o próprio autor do crime.
+ Transexual ‘crucificada’ na Parada Gay relata agressão
Ao repórter Valmir Salaro, Guilherme disse que, após uma discussão com a tia, ela teria tentado lhe agredir. “Ela sofria de bipolaridade. Tinha uma mudança de humor muito repentina. A gente começou uma discussão. Ela veio com a intenção de uma agressão e para tentar conte-la, eu dei um golpe de jiu-jitsu nela, chamado ‘mata leão’, para tentar acalmá-la, na intenção de desmaiá-la”, contou.
Ele ainda contou que decidiu esquartejar o corpo após ter bebido uma grande quantidade de uísque. Algumas partes ele enterrou em um terreno em Itapevi. O restante escondeu na geladeira.
+ Confira as últimas notícias da cidade
Guilherme ficou preso por oito meses em 2014, após ser condenado pelo assassinado a facadas de um rapaz durante uma briga envolvendo skinheads e punks, na frente de uma casa noturna em Pinheiros, na Zona Oeste, em 2011. Ele aguardava o julgamento de um recurso em liberdade.