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Por Arnaldo Cheixas
Terapeuta analítico-comportamental e mestre em Neurociências e Comportamento pela USP, Cheixas propõe usar a psicologia na abordagem de temas relevantes sobre a vida na metrópole.
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‘Rebentar’, o livro que salvou literariamente meu 2015

O ano de 2015 estava quase acabando e eu estava me dando conta de que, tirando alguns clássicos, eu não tinha lido nenhum livro que realmente tivesse valido a pena. Até que me deparei com um drama escrito por um escritor que está praticamente estreando na literatura nacional. A narrativa Rebentar, de Rafael Gallo (Editora […]

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 26 fev 2017, 13h42 - Publicado em 5 jan 2016, 12h07

livro rebentar

O ano de 2015 estava quase acabando e eu estava me dando conta de que, tirando alguns clássicos, eu não tinha lido nenhum livro que realmente tivesse valido a pena. Até que me deparei com um drama escrito por um escritor que está praticamente estreando na literatura nacional. A narrativa Rebentar, de Rafael Gallo (Editora Record), lida por mim nas últimas duas semanas de dezembro, salvou meu ano literário.

No romance, a protagonista, Ângela, é a mãe de uma criança desaparecida que, depois de mais de trinta anos tentando encontrar o filho, decide renunciar à busca e à espera. Espera esta que se desenrola com toques dramáticos como manter intacto o quarto do filho ao longo dos anos.

+ Se a vida não é bela, resta seguir adiante

Ela se dá conta depois de três décadas de que, mesmo que encontre seu filho, ele não é mais uma criança de 5 anos de idade mas sim um homem com quase 40 e que não cresceu com a família. Sim, foi a forma complexa que a personagem encontrou para superar sua tragédia. Rafael Gallo aborda de forma delicada mas ainda assim implacável todas as angústias vividas pela protagonista para chegar nessa paradoxal renúncia.

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Duas características da narrativa chamaram positivamente minha atenção: o tamanho do livro (376 páginas) e a estrutura dos capítulos construída sobre uma base tão simples quanto o passar dos meses.

Gallo foi corajoso ao adotar essas características uma vez que foge ao padrão habitual dos livros contemporâneos, curtos e com uma estrutura que facilite a leitura. Nada contra facilitar a leitura mas o problema é que, ao fazer isso, muitos autores deixam seus textos estéreis. Mas se há algo que Rebentar não seja é estéril.

Rafael Gallo é claramente um autor em formação e que certamente nos brindará em breve com mais obras resultantes de sua criatividade e ousadia.

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