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Por Bárbara Öberg A repórter Bárbara Öberg fala sobre bem estar, exercícios, saúde e novidades para melhorar a rotina.

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Mulheres invadem o tatame em busca de corpo definido e defesa pessoal

A cantora Anitta, que faz sucesso com seus funks e rebolados, foi parar hoje em outro palco: o tatame. Adepta ao muay thai, a moça estreou no jiu-jitsu e mostrou que leva jeito pra coisa, segundo o personal Chico Salgado, que postou a foto deles em seu Instagram. Ela não é a única a aderir […]

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 26 fev 2017, 14h48 - Publicado em 9 set 2015, 19h49

A cantora Anitta e seu personal Chico Salgado na aula de hoje. Foto: reprodução/Instagram

A cantora Anitta, que faz sucesso com seus funks e rebolados, foi parar hoje em outro palco: o tatame. Adepta ao muay thai, a moça estreou no jiu-jitsu e mostrou que leva jeito pra coisa, segundo o personal Chico Salgado, que postou a foto deles em seu Instagram. Ela não é a única a aderir às artes marciais como esporte. Aliás, o jiu-jitsu feminino – muito bem representado pela pentacampeã mundial Kyra Gracie – vem ganhando cada vez mais adeptas.

Em uma conversa com o blog, Kyra contou que na sua família as mulheres sempre treinaram, aprendendo o básico, mas não seguiam em frente porque não eram incentivadas. Depois que ela virou faixa preta e subiu ao pódio mundial cinco vezes, outras mulheres, não só as Gracies, começaram a competir. “A gente continua sofrendo alguns preconceitos, com premiações menores do que a dos homens e dificuldade de obter patrocínio, mas, sem dúvida o esporte vem crescendo muito e melhor no Brasil”, diz. “Em seminários que dou em vários países diferentes, o que vejo são tatames lotados, o que era impensável em outros tempos.”

Pertencente à família Gracie, que difundiu a prática no Brasil, a lutadora já foi cinco vezes campeã mundial. Foto: divulgação

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Aliás, eu pude presenciar a cena, outro dia, quando encarei um treino feminino pra contar a experiência aqui no blog. Éramos 23 mulheres e a aula, dada pelo faixa preta Demian Maia, começava às 21h30. Ou seja: tinha que estar na pegada pra treinar àquela hora. Tirando a professora Marcia Sousa, que já competiu profissionalmente, a maioria presente ali estava em busca de praticar uma atividade física aprimorada que une o útil ao agradável: definição do corpo e defesa pessoal. Uma aula pode queimar até 1.500 calorias, me disse Kyra. Para Demian, eventos com o UFC ajudaram a divulgar melhor o esporte – uma arte marcial inteligente onde o mais fraco e o mais leve tem a mesma chance de vencer o mais forte e pesado, graças à técnica.