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“Cãodeirantes” em boas mãos

A baiana Renata Cobo, de 35 anos, é protagonista de uma daquelas histórias de tocar o coração. Moradora de Uberaba, em Minas Gerais, a biomédica acompanhou o caso de Princesa, uma cadela que foi atropelada e levada para o hospital veterinário onde ela trabalha, em abril do ano passado. A mascote sofreu uma lesão na […]

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 27 fev 2017, 11h36 - Publicado em 16 jan 2013, 12h29

A baiana Renata Cobo, de 35 anos, é protagonista de uma daquelas histórias de tocar o coração. Moradora de Uberaba, em Minas Gerais, a biomédica acompanhou o caso de Princesa, uma cadela que foi atropelada e levada para o hospital veterinário onde ela trabalha, em abril do ano passado. A mascote sofreu uma lesão na coluna e perdeu o movimento das patas traseiras. Após saber disso, seu dono nunca mais voltou.

A equipe do local decidiu fazer uma vaquinha para comprar uma cadeira de rodas para Princesa, que custava por volta de 500 reais. A partir de um caso que viu na internet, Renata teve então a ideia de construir ela mesma uma cadeira feita de canos de PVC e rodas de carrinhos de feira. Botou a mão na massa junto do marido, Albano, que é administrador, e produziram um modelo muito bem aproveitado pela cadela, que acabou sendo adotada.

Esse foi o pontapé inicial para o belo trabalho de Renata, que agora fabrica gratuitamente cadeirinhas para “cãodeirantes” do Brasil inteiro. “Desde então, já enviei 30 delas para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília…”, conta.

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Recentemente, ela colocou um post no Facebook contando sobre seu serviço voluntário. A iniciativa se espalhou rapidamente. Já teve mais de 22 000 compartilhamentos. Agora, seu telefone não pára de tocar. Pelo menos seis pessoas a procuram todos os dias.

Ela possui 35 pedidos de cadeiras na fila de espera. Cada uma demora cerca de 20 minutos para ficar pronta. “Só posso construí-las em meus momentos de folga, nos finais de semana. Por isso, demoro de quinze a vinte dias para enviar”, diz.

A biomédica manda por e-mail para o interessado um esqueminha de como tirar as medidas do cachorro. Depois, caso haja algum desconforto, explica como fazer reparos a fim do aparato caber melhor no corpo do animal. Renata cobra apenas o material que usa e o frete. Aqui para São Paulo, o custo dos dois fica em aproximadamente 110 reais.

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“Faço isso de graça porque amo cães”, afirma ela, que tem dois totós em casa, Dan e Raica. “Se pudesse, dava tudo para eles.”

Os telefones da Renata são: (34) 9922-8280 e (34) 9229-2072. Seu e-mail é re.cobo@hotmail.com.

Canos de PVC e rodas de carrinhos de feira: custo de fabricação e envio para São Paulo fica cerca de 110 reais

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Valentina: ela hoje pode se locomover melhor graças a uma boa ação (Fotos: Arquivo pessoal)

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