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Marcio Rachkorsky: “Prédios deveriam fechar suas áreas de lazer”

Condomínios na cidade interditam piscina, parquinho e academias por causa da pandemia do coronavírus

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 18 mar 2020, 12h38 - Publicado em 18 mar 2020, 12h22

Por causa da pandemia do coronavírus decretada na última quinta (12), muitos prédios decidiram interditar as áreas de lazer. “Minha empresa administra duzentos condomínios na cidade e, desde o domingo, dia 15, decidi fechar parquinhos, piscinas, salões de festa, academias e todos os lugares que possam reunir muita gente”, diz Marcio Rachkorsky, advogado especialista na área.

Rachkorsky frisa que um dos deveres do síndico é preservar a saúde dos moradores. “Estamos em situação de emergência na cidade diante de um vírus muito potente, extremamente contagioso. E as pessoas precisam entender que não se trata de férias. Não faz sentido uma criança deixar de ir à escola para levá-la à piscina. Seria até imoral”, ele acredita.

Rachkorsky diz que alguns condôminos ainda não entenderam a gravidade do cenário. “Na segunda, recebi uma ligação de um morador afirmando que já havia pago o personal trainner e não deixaria de frequentar a academia. Respondi que chamaria a polícia. É dever de todos evitar a propagação desse vírus”, ressalta o advogado.

Quem também seguiu a cartilha da “quarentena condominial” foi a direção do Condomínio Parque Brasil, praticamente um bairro dentro do Panamby com doze blocos, 63 funcionários, 1 272 apartamentos e aproximadamente 5 000 moradores. Na última terça (17), o síndico Carlos Augusto Cesar emitiu um comunicado avisando a interdição de todas as áreas comuns: piscinas, parquinhos, salões de festas, quadras esportivas, academias, auditórios (onde havia aulas de ginástica coletivas), além das quatorze churrasqueiras.

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Fora isso, houve o cancelamento de todos os eventos, como a feira às sextas, a festa da Páscoa e o Festival dos Empreendedores, em que os comerciantes do condomínio costumam oferecer produtos em barraquinhas e food truck ao longo de um sábado por mês. E todas as festas e churrascos agendados também foram suspensos, sem previsão de novas datas.

“Se o governo fechou escolas, cinemas, teatros, parques, museus e impede aglomerações, achamos prudente restringir a circulação aqui também para evitar a proliferação do vírus”, diz Cesar, que afirma não haver por lá até o momento nenhum caso de Covid-19 (doença causada pelo coronavírus). Até agora, nenhum condômino reclamou.

Mas diante de tantas restrições, como fica a cobrança do condomínio? É possível pedir algum desconto? “As taxas seguem cobradas normalmente, afinal, os custos se mantêm. Depois da crise, será possível negociar com fornecedores, como professores de educação física, a reposição das aulas”, responde Rachkorsky.

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