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Em 2030, casais não farão mais sexo, afirma pesquisa

Entre as razões para a perda de interesse, há o uso excessivo do celular e as horas gastas nos serviços de streaming, como o Netflix

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 out 2018, 19h22

O estatístico e professor da Universidade de Cambridge David Spiegelhalter, autor do livro Sex by Numbers, tem causado polêmica com seu estudo mais recente. Ele chegou à conclusão que o número de encontros sexuais entre casais têm diminuído drasticamente desde 1990. A média de relações naquele ano era de cinco ao mês. Em 2000, caiu para quatro e, em 2010, para três.

Segundo Spiegelhalter, em 2030, os casais não farão mais sexo. Para o professor, as principais razões para a perda de interesse são o uso excessivo do celular e as horas gastas nos serviços de streaming, como o Netflix, por exemplo. Em resumo, a tecnologia é a principal culpada pela queda do desejo, pois trocamos os parceiros por um episódio inédito da nossa série favorita ou ainda para conversar com amigos pelo WhatsApp.

Para a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta cofundadora do Instituto do Casal (instituto especializado em relacionamento que funciona em Perdizes), a falta de sexo não é mais a protagonista dos conflitos conjugais. “Realizamos, recentemente, uma pesquisa para descobrir os principais motivos de brigas entre os casais brasileiros. Esperávamos que as questões sexuais ocupassem um lugar de destaque, porém não foi o que aconteceu”, diz.  
 
“Pelo contrário, a pouca frequência sexual apareceu em sexto lugar, enquanto que o uso excessivo do celular apareceu em segundo. Ou seja, nossa pesquisa mostrou que a hiperconectividade realmente pode levar a conflitos na vida dois, o que corrobora a opinião de Spiegelhalter quanto às motivações que podem levar à perda do interesse no sexo”, comenta Marina.
 
Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, cofundadora do mesmo instituto, as questões para a perda do desejo são multifatoriais. Certamente, a tecnologia tem um papel importante, porém há questões físicas, com as disfunções sexuais, doenças crônicas, tratamentos de saúde e falta de conexão entre o casal que também influenciam na vida sexual.”

Mas, à parte de estudos, a pergunta é: um casamento pode se manter sem uma vida sexual ativa? Para Marina e Denise, tudo depende do perfil de cada um e dos combinados feitos entre os parceiros.
 
“Hoje, as configurações familiares estão muito diversificadas e uma delas são os casais que desde o início do relacionamento fazem esse combinado, de não ter relações. Por outro lado, alguns casais que estão em relacionamentos de longo prazo também podem decidir não manter mais uma vida sexual ativa, por diversos motivos. O que precisamos compreender é que cada pessoa tem uma necessidade diferente quanto o assunto é sexo”, afirma Marina.

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