Ser convidado para um casamento é uma experiência feliz para a maioria das pessoas — mas não para Georgina Childs, de 30 anos de idade. A mulher de Essex, na Inglaterra, voltou a morar com os pais ao acumular grandes dívidas depois de ter sido convidada para vinte casamentos e servir de madrinha em sete cerimônias nos últimos quatros anos.

“Eu tremo quando os convites chegam. Eu gostaria de dizer não, mas como você diz para os seus amigos que o casamento deles não está no seu orçamento?“, desabafou a jovem, que acumula 2 000 libras (cerca de 9 800 reais) em dívidas graças às cerimônias.

“Eu conheço o roteiro dos casamento. A noiva caminhará até o altar ao som de Ed Sheeran, o tema será floral e eu gastarei cerca de 270 libras em viagens, acomodação, presentes e vestidos — e esse valor não inclui as despedidas de solteira“.

Desde o verão de 2014, Georgina já gastou 6 465 libras (cerca de 32 000 reais) em casamento e 2 785 (13 000 reais) em despedidas de solteira. “Eu adorava ir a casamentos. Tudo era novo e divertido e, apesar dos gastos, eu conseguia me programar. Mas, desde 2014, os convites começaram a chegar rapidamente e eu estava gastando muito dinheiro. Eu entrei em pânico. Era como se todos os convidados pudessem pagar por bons hotéis ou um bom presente, e eu não podia. A pressão só aumentava. Em 2016, eu comecei a colocar as despesas no meu cartão de crédito, mas tive dificuldades para pagar as faturas“, relembrou a mulher.

“Em novembro de 2017, eu tinha acumulado 1 550 libras em um único cartão de crédito. Eu tentei manter os custos mais baixos ao alugar quartos on-line e pedir roupas emprestadas, mas os valores continuavam aumentando“, desabafou a jovem.

Ela diz que os gastos ao ser madrinha são ainda maiores. A jovem também foi convidada para cerimônias em outras cidades — e até outros países. Em 2017, ela compareceu a um casamento na Toscana, Itália. “Eu fiquei enjoada quando vi o local do casamento. Eu gastei 800 libras em voos, acomodação, comida e bebida, além do presente. Também tive que pedir dois dias de folga no trabalho“.

As informações são do tabloide The Sun.

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