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Sob forte esquema de segurança, Bolsonaro ficará até dez dias internado

Presidente eleito vai retirar em dezembro, no Hospital Israelita Albert Einstein, bolsa de colostomia

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 nov 2018, 16h45 - Publicado em 23 nov 2018, 12h30

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) será submetido a uma nova cirurgia, desta vez para a retirada de uma bolsa de colostomia, instalada na parede do intestino. O procedimento, desmarcado pelo menos três vezes devido a compromissos políticos da transição de governo, deverá ser realizado em janeiro no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul. Nesta sexta-feira (23), o político visitou o local para fazer exames preparatórios.

Diferentemente das duas outras operações, ocorrida às pressas, após o então candidato ser esfaqueado durante um evento em Juiz de Fora (MG), em setembro, a próxima será programada. O tempo de recuperação deverá durar até dez dias. 

Sob os cuidados do cirurgião Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, de 67 anos, especializado na cirurgia do aparelho digestivo, a operação consiste em juntar as partes do intestino que foram separadas para que a bolsa, que tem a função de armazenar as fezes, seja retirada. “A bolsa de colostomia é retirada e a ponta do intestino que terminava na bolsa é reconectada ao segmento do intestino que estava fechado dentro do abdômen“, afirma o gastrocirurgião Wagner Marcondes, 49 anos, membro da equipe de Macedo e um dos médicos que operaram Bolsonaro na segunda cirurgia, em São Paulo. Ele faz parte do grupo de profissionais que cuidam do presidente eleito e deverá participar da nova operação de dezembro.

(Divulgação/Veja SP)

O próximo procedimento requer anestesia geral e tem tempo previsto de realização de aproximadamente duas horas. No pós-operatório, o objetivo dos médicos é fazer com que o órgão volte a funcionar naturalmente. 

Enquanto está com a bolsa de colostomia, Bolsonaro não possui limitação alimentar (nos últimos fins de semana, apareceu em vídeos fazendo churrasco para amigos e familiares), o que deve mudar após o dia 12. “Ele deverá se alimentar bem e quando o intestino voltar a funcionar, o que pode levar de três a dez dias, ele irá para casa”, prevê Marcondes.

Segurança

Outra diferença em relação às duas cirurgias – uma em Juiz de Fora e a segunda em São Paulo – é que o presidente eleito estará sob forte esquema de segurança da Polícia Federal. Os trâmites são mantidos em sigilo e apenas o chefe da segurança do centro médico saberá dos detalhes. 

O hospital, aliás, possui um rigoroso protocolo de sigilo e informações. Não raro um paciente é internado com outro nome. Recentemente, um ministro do STF passou por uma cirurgia no endereço, entrou e saiu pela ala de funcionários e ninguém ficou sabendo de sua estada no centro médico.

Além da segurança física, a das informações em casos de pacientes VIP também é objeto de sigilo. Apenas os médicos que fazem parte da equipe podem acessar os prontuários. Caso algum profissional “curioso” entre no sistema, seu login é suspenso durante 24 horas e ele leva uma advertência. Em caso de reincidência, pode haver suspensão. 

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Marcondes (de barba), Macedo e Luiz Bertocco: médicos de Bolsonaro (Arquivo pessoal/Veja SP)
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