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Monsters of Rock: primeiro dia reservou surpresas e Slipknot incendiário

Após quinze anos, o festival Monsters of Rock voltou à cidade. O primeiro dia de evento, que ocorreu no sábado (19), reuniu 30000 pessoas na Arena Anhembi. Pelas camisetas e também pelo recepção aos grupos que subiram ao palco antes, foi perceptível notar que boa parte dos cabeludos presentes estavam a espera da principal atração […]

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 26 fev 2017, 23h50 - Publicado em 20 out 2013, 12h04

Slipknot: banda inflamou os 30000 presentes no festival (Foto: Felipe Cotrim)

Após quinze anos, o festival Monsters of Rock voltou à cidade. O primeiro dia de evento, que ocorreu no sábado (19), reuniu 30000 pessoas na Arena Anhembi. Pelas camisetas e também pelo recepção aos grupos que subiram ao palco antes, foi perceptível notar que boa parte dos cabeludos presentes estavam a espera da principal atração da noite, no caso os mascarados do Slipknot. As bandas que subiram ao palco primeiro, contudo, chegaram a surpreender em alguns momentos.

Sob o sol forte,  Gojira, Hatebreed e Killswitch Engage abriram os serviços. Mas as surpresas começaram com a banda a seguir. Liderado pelo vocalista Fred Durst (que usava uma camiseta do rapper paulistano Sabotage, morto há dez anos), o Limp Bizkit fez um show perfeito para festival: apostou em grandes sucessos – não faltaram My Way, Livin’ It Up e Take A Look Around (aquela da trilha de Missão Impossível) – e ainda apostou em covers muito bem recebidos pela plateia. Além de Faith, de George Michael, que o conjunto registrou em 1995, o Limp Bizkit fez referência ao Nirvana com Smells Like Teen Spirit e alcançou o ponto máximo da tarde com Killing In The Name, do Rage Against The Machine.

O vocalista Fred Durst: Limp Bizkit fez show surpreendente (Foto: Felipe Cotrim)

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Com intervalos de meia hora entre os shows, que começaram pontualmente, o público utilizou os períodos de folga para circular pelo Anhembi. A proposta do evento foi interessante, levou lojas e bares de espírito roqueiro para dentro do espaço. Estavam ali, por exemplo, o bar Cão Véio, que tem entre os sócios o Badauí (vocalista do CPM 22), e o estúdio de tatuagem Soul Tattoo – Art e Café. Também era possível encontrar lojas de roupas e locais para se arriscar na guitarra e na bateria.

Korn: salvo pelo Sepultura (Foto: Felipe Cotrim)

O Korn subiu ao palco com a difícil missão de superar o conjunto que o antecedeu, mas não foi possível. Como tocou músicas recentes, conseguiu momentos de silêncio sepulcral. O grupo do cantor Jonathan Davis, que mais de uma vez pediu para que os fãs reagissem, até conseguiu um retorno com alguns hits mais antigos, entre eles Blind e Falling Away From Me. O que garantiu a apresentação, contudo, foi quando o guitarrista Andreas Kisser e o vocalista Derrick Green, ambos do Sepultura, se uniram à banda americana para tocar Roots Bloody Roots.

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O público: maioria presente aguardava pelo Slipknot (Foto: Felipe Cotrim)

Apesar de ter cumprido o papel que lhe cabia, o de encerrar a primeira noite de Monsters of Rock, o Slipknot não foi a escolha ideal para headliner. Faltou uma grande atração para coroar o sábado. Ainda assim, a teatral banda liderada por Corey Taylor inflamou o público, que se acotovelava em rodas de bate-cabeça. Ao longo de quase duas horas e prejudicado pelo som, que até então estava honesto, o conjunto destilou  Disasterpiece, Before I Forget e Pulse of Maggots, ainda gerou uma cena engraçada em Spit It Out. O vocalista pediu para todo mundo ficar abaixado e pular quando ele ordenasse, o que ocorreu no refrão. Também teve espaço para homenagear o baixista Paul Gray, morto em 2010. Ele foi lembrado na música Duality.

 PROGRAME-SE QUE A PAULEIRA CONTINUA 

Hoje, um público mais velho deve comparecer ao festival.  Conjunto que tem feito apresentações bienais na capital nos últimos tempos, o Aerosmith é a principal atração do dia. A banda nunca decepciona no palco. Desta vez, o quinteto liderado por Steven Tyler vem com o disco Music from Another Dimension!. Lançado no fim de 2012, trata-se do primeiro álbum de inéditas em um período de onze anos. As músicas antigas, porém, são as que mais devem agradar ao público, que espera pelos hits Dream On e Sweet Emotion. Fãs do quinteto sentirão falta do baixista Tom Hamilton, que não vem ao festival por problemas de saúde. Em seu lugar, assume o baixo David Hull, integrante do projeto-solo do guitarrista Joe Perry.

Na ocasião, o Whitesnake, do vocalista David Coverdale, também promete carregar seus seguidores. Ratt, Buckcherry, Queensrÿche, Dokken, Dr. Sin e Doctor Pheabes completam o time da segunda noite.

HORÁRIOS

    • 11h – Abertura dos portões
    • 12h – Electric Age
    • 12h50 – Doctor Pheabes
    • 13h40 – Dr. Sin
    • 14h50 – Dokken
    • 16h05 – Queensryche
    • 17h35 – Buckcherry
    • 19h05 – Ratt
    • 20h35 – Whitesnake
    • 22h35 – Aerosmith

BEBIDA E COMIDA

  • Água – 5 reais
  • Refrigerante – 6 reais
  • Cerveja – 8 reais
  • Energético – 10 reais
  • Vodca nacional/importada – 12 reais/18reais
  • Cachorro-quente – 10 reais
  • Fritas – 8 reais
  • Pizza – 8 reais
  • Crepe – 6 reais
  • Churros – 6 reais

 

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