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Opinião: o Oscar foi injusto ao esnobar Adam Sandler e Joias Brutas?

O filme já está disponível na Netflix

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 fev 2020, 14h56 - Publicado em 4 fev 2020, 15h23

A primeira vez que o nome de Adam Sandler apareceu na esteira das premiações americanas foi quando ele ganhou como melhor ator pela National Board of Review, associação de críticos nos Estados Unidos. Joaquin Phoenix ficou a ver navios e os holofotes se viraram para a atuação de Sandler em Joias Brutas (Uncut Gems), disponível na Netflix desde a semana passada.

A partir daí, esperava-se que Sandler conquistasse (ao menos) indicações em outras premiações importantes, como o Globo de Ouro e o Oscar.Que nada! Sandler só foi lembrado no Critic’s Choise (perdeu para Phoenix), além do Gotham (perdeu para Adam Driver) e do Spirit, que ocorre neste sábado (8).

Mas não foi só Adam Sandler o esnobado. Joias Brutas, que é bem melhor do que Adoráveis Mulheres e JoJo Rabbit, merecia estar entre os indicados a melhor filme e, caso a concorrência não fosse tão grande, os irmãos Benny e Josh Safdie seriam bons candidatos na direção.

O que a dupla de cineastas de Bom Comportamento faz aqui é surpreendente. Primeiro: transforma Sandler, notório comediante, num gigante da atuação dramática. E, depois, comanda a trajetória de seu personagem com uma dinâmica ímpar. Fica quase impossível piscar os olhos diante dos acontecimentos que envolvem Howard Ratner (Sandler), um joalheiro judeu de Nova York, endividado e viciado em apostas de jogos. Ele está em cena em tempo integral e se entrega ao papel como nunca visto antes. É uma performance corajosa num filme que tira o fôlego do espectador e tem um dos desfechos mais desconcertantes que vi nos últimos tempos. De tirar o chapéu!

Mas ainda resta a pergunta: por que o Oscar esnobou Adam Sandler (e poderia deixar de fora, por exemplo, Adam Driver e Jonathan Pryce)? Certa vez, entrevistei a Tatá Werneck e perguntei quem deveria ganhar um Oscar. Ela respondeu sem pensar duas vezes: “Steve Carell, porque o Oscar nunca lembra dos comediantes”. É também minha resposta.

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