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A história de João do Pulo

Atleta foi o recordista mundial do salto triplo por quase dez anos

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 jun 2018, 11h49

Nos Jogos Panamericanos de 1975, na Cidade do México, o paulista de Pindamonhangaba João Carlos de Oliveira ganhava um novo nome: João do Pulo. Naquela ocasião, João ganhou a medalha de ouro no salto em distância, e também no salto triplo, onde marcou um recorde mundial, 17,89m, que só seria quebrado quase dez anos depois.

João Carlos de Oliveira nasceu em 1954 e começou a trabalhar aos 7 anos de idade. Com 19, já treinava atletismo e era muito promissor nas modalidades de salto, tanto que bateu o recorde júnior de salto triplo em 1973. Dois anos depois, já como adulto, ele foi ao México para os Jogos Panamericanos e voltou com os títulos de melhor saltador do mundo.

João mostra as medalhas de ouro conquistadas no Pan do México (Reprodução/Veja SP)

Nas Olimpíadas de 1976, em Montreal, ele era o favorito, mas se recuperava de uma cirurgia e não foi muito bem, ficando com o bronze no salto triplo e em quarto lugar no salto em distância. Mas nos Jogos Panamericanos seguintes, em 1979, em Porto Rico, foi novamente campeão no salto em distância e no salto triplo.

Em Moscou, nas Olimpíadas de 1980, ficou com o bronze no salto triplo depois de os juízes anularem três dos seus seis saltos, alegando que ele havia queimado a marca. O ouro e a prata foram para atletas soviéticos. Caso não anulassem, João ficaria com o ouro, inclusive com um novo recorde mundial, acima de 18 metros. Anos depois, um dos juízes admitiu a fraude que favoreceu os atletas locais.

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João desfila em caminhão do Exército Brasileiro, após conquista no México em 1975 (Reprodução/Veja SP)

Em 1981, João teve sua carreira interrompida por um acidente de carro na Rodovia Anhanguera. Depois de quase um ano na UTI, os médicos tiveram que amputar sua perna direita. Mas ele se recuperou, formou-se em educação física e entrou para a política, sendo eleito deputado estadual por duas vezes, em 1986 e 1990.

Morreu em 1999, com apenas 45 anos, mas será sempre lembrado como um dos exemplos de dedicação do esporte brasileiro.

Matéria do Globo Esporte sobre os 10 anos da morte do atleta, feita em 2009

 

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