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Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)
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“Sínthia”, um dos melhores de 2016, volta em abril

O espetáculo reestreia no Instituto Cultural Capobianco e concorre ao Shell de melhor diretor (Kiko Marques) e atriz (Denise Weinberg)

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 20 mar 2017, 11h59 - Publicado em 16 mar 2017, 17h50

Um dos três melhores espetáculos do ano passado, visto, aliás, por um público bem menor que o merecido, o drama Sínthia volta ao cartaz em 3 de abril no Instituto Cultural Capobianco, no centro. Preste atenção, dessa vez: a temporada será nas segundas e terças, às 20h, até 13 de junho, e a peça gira em torno de um tema que todo mundo adora palpitar e posar de entendido nas nossas timelines. Ah, ingresso sai por R$ 20,00.

Em 2012, o autor e diretor Kiko Marques surpreendeu pela ambição e competência com que se dispôs a enfocar uma família através de três gerações em Cais ou da Indiferença das Embarcações. Sínthia, montagem de potência semelhante e providencial discurso, reafirma o talento de Marques e faz lamentar a escassez de pretensões desse nível na recente dramaturgia brasileira. Levar tramas como esta para o palco, com vaievéns de tempo e questões polêmicas, não é fácil, mas, diante de uma história bem contada e bem interpretada, não há espectador que resista. De quebra, o Prêmio Shell, que será entregue na terça (21), lembrou do espetáculo em duas categorias, direção (Kiko Marques) e atriz (Denise Weinberg). 

+ Confira a lista dos indicados ao Prêmio Shell.

No Rio de Janeiro de 1964, o policial Luiz Mário e a dona de casa Maria Aparecida (vividos por Henrique Schafer e Alejandra Sampaio) têm três filhos e sonham com a chegada de uma garota. Tudo indica que Sínthia virá ao mundo, mas nasce Vicente e, em paralelo, Luiz Mário começa a receber novas incumbências na corporação militar. Nos dias atuais, a viúva Aparecida (agora representada por Denise Weinberg) esconde uma doença terminal e tenta contornar a instabilidade financeira do caçula (papel do autor), que é músico erudito e mora em São Paulo com a mulher (Virgínia Buckowski) e duas filhas. Marques constrói um denso retrato familiar para falar das mudanças políticas, sociais e comportamentais do Brasil nas últimas cinco décadas em uma dramaturgia que vai sobreviver ao tempo. O elenco é completado por Marcelo Diaz, Marcelo Marothy, Valmir Sant’anna e Willians Mezzacapa. 

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