Tradicional em Osasco, esfiharia Dozza é inaugurada em Pinheiros
Casa também serve bons charutinhos e quibe cru
Em 1956, o filho de armênios Boos Oxoolania fundou com a mulher, Eghisapet Haroutonian, o armazém Dozza, em uma portinha de Osasco. De lá para cá, o empório, que vendia secos, molhados e esfihas, mudou muito. Após a morte do anfitrião, em 1998, as filhas gêmeas Maria Cristina e Maria Helena assumiram o negócio e o transformaram, quatro anos depois, no misto de lanchonete e restaurante Dozza.
O sucesso dos salgados fez a marca expandir e chegar, em dezembro passado, à capital paulista. O quarto endereço da rede, com decoração básica e luzes brancas, fica na fronteira entre Pinheiros e Vila Madalena. Pelo salão, circulam eficientes funcionários que foram escolhidos a dedo das antigas unidades, de acordo com os sócios. É uma vantagem para o público, que, quando tem dúvida sobre um preparo ou ingrediente, recebe a informação de bate-pronto.
Especialidades locais, as esfihas abertas são produzidas diariamente na loja e têm a massa quase crocante. Levam coberturas como carne moída molhadinha com cebola (R$ 6,50) e mix de queijos (ricota, mussarela e minas frescal; R$ 6,70), que pode ser combinado a bastrmá, carne curada e seca à moda armênia, por mais R$ 1,30. Há também versões fechadas do salgado.
Outra atração, o quibe cru (R$ 58,00, para três) é para ser provado junto de carne refogada e cebolinha na pétala de cebola regada de azeite. Preparados com primor, os charutinhos de folha de uva (R$ 39,00 a porção grande) têm quantidade ideal de arroz e carne no recheio e ficam ainda melhores cobertos por molho de tomate levemente picante. Uma pena o homus (R$ 29,00) ter o sabor excessivamente ácido e o pão sírio (R$ 2,50) se mostrar seco demais. As outras pedidas, porém, compensam a visita.
Dozza
Rua Deputado Lacerda Franco, 604, Pinheiros, 3031-8050
Segunda a sábado, das 12h às 22h.