Tulsi, no Brooklin, representa a culinária indiana; leia a minha crítica
O estabelecimento apresenta pratos perfumados com especiarias
Recendendo a especiarias, a culinária da Índia tem poucos representantes na cidade. Essa quase ausência se explica pelo pequeno número de imigrantes indianos residentes na capital e também pelo fato de que muitas pessoas são refratárias aos efeitos incandescentes dos pratos perfumados com mix de condimentos conhecidos como curry — aliás, caril, em bom português.
No térreo de um hotel no Brooklin, o Tulsi Indian Cuisine supre parte dessa lacuna e tem o ardido bem suavizado. O restaurante, batizado com nome equivalente a manjericão, usado em muitas das receitas, tem equipe de cozinha formada nos extintos e refinados Govinda e Ganesh e pertence a Marcy Campos.
É impossível pular o couvert (R$ 19,90), um set de delícias composto de chutneys de manga, maçã, berinjela e hortelã com coco na companhia de pão nan, feito de iogurte e assado na hora, e de um kebab, o bolinho de carne moída recheado de ovo de codorna.
Duas especialidades no molho vermelho, o murgh makhani (R$ 54,90) leva cubos de filé de frango marinados no iogurte com especiarias e cozidos no molho de tomate com manteiga, e o tomato macchi (R$ 59,90), preparado com pintado no molho de tomate com páprica e cebola. Cai bem o arroz pilaf (R$ 19,00) para acompanhar tanto um quanto outro prato.
As sobremesas têm opções como o gulab jamon (bolinho de leite recheado de pistache e castanha-de-caju na calda de semente de cardamomo; R$ 21,90). No almoço de segunda a sexta, há um atraente menu executivo por R$ 59,00.
Avaliação: BOM (três estrelas)
Clique para conferir o cardápio:
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