‘As Revoluções da Comida’, de Rafael Tonon, traz ensaios sobre alimentação
O livro do jornalista fala sobre o ato de comer ao longo de séculos, em especial nas últimas cinco décadas
Depois de ter publicado 50 Restaurantes com Mais de 50 (Melhoramentos, 330 págs., R$ 57,00 na Amazon) em parceria com a chef Janaína Rueda, o jornalista Rafael Tonon se dedica a um trabalho-solo. Chega às livrarias nesta sexta (7) As Revoluções da Comida (Todavia, 160 págs., R$ 59,90, Amazon).
Dividido em sete capítulos, o conjunto de textos foi produzido nos últimos quatro anos. São reflexões sobre o ato de comer ao longo de séculos, em especial nas últimas cinco décadas. É ainda um diálogo de Tonon com alguns de seus autores favoritos e o que eles escreveram sobre a alimentação, além de incluir trechos de conversas que teve com alguns dos personagens que o inspiraram.
Confrontam-se assuntos como a padronização da comida por meio do fast-food (há quem se proponha a produzir hambúrgueres em apenas trinta segundos) e o surgimento do movimento Slow Food, que propõe justamente o contrário.
Entre os temas que mais me chamaram a atenção está como Tonon, no capítulo 4 intitulado “Mamilo de ostra”, filtra o nascimento do restaurante moderno na França a partir do livro A Invenção do Restaurante (Record, 392 págs., 2003), da americana Rebecca L. Spang. Generoso, inclui ao final do livro uma lista de obras de referência.
Fique de olho também nelas!
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