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Que Mais Posso Querer

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 17h45 - Publicado em 2 Maio 2011, 15h23
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    Não é preciso voltar muito no tempo para comprovar
    como o cinema explora o tema da traição conjugal.
    Presente no drama americano “Amantes” (2008), retrato do
    dilema do personagem de Joaquin Phoenix diante de duas
    pretendentes, e na comédia espanhola “Dieta Mediterrânea”
    (2009), sobre um apimentado triângulo amoroso, o assunto
    inspira agora uma ótima reflexão na fita italiana “Que Mais
    Posso Querer”, estreia exclusiva do CineSesc. O próprio
    diretor do longa-metragem, Silvio Soldini, já havia abordado
    enredo similar no adorável “Pão e Tulipas” (2000). Volta mais
    maduro para flagrar segredos e mentiras que envolvem um
    casal adúltero.
    Na trama, Anna (Alba Rohrwacher) parece ter um
    casamento feliz com Alessio (Giuseppe Battiston), dono de
    uma loja e prestativo companheiro para todas as horas e
    qualquer serviço — instalar boxe no banheiro da amada, por
    exemplo. Mas as aparências enganam. Anna está entregando
    os pontos e se cansou do marido fofo (em todos os sentidos).
    Quer viver uma aventura extraconjugal e, para isso, escolhe o simplório e simpático Domenico (Pierfrancesco Favino),
    funcionário de um bufê. O sexo acaba virando a válvula de
    escape deles. Uma transa aqui, outra ali, e ambos se veem
    fisgados pelo bichinho da paixão. Acontece que Domenico,
    além de casado, é pai de uma menina e um bebê. Leva uma
    vida bastante modesta em Milão, ao lado da esposa (Teresa
    Saponangelo). Nenhum dos dois protagonistas pretende
    abdicar de seu parceiro. O que fazer?
    O realizador consegue ser bastante feliz ao escolher um
    casal comum, sem beleza nem glamour, conferindo, assim,
    proximidade imediata com a plateia. As situações vividas por
    eles também são empáticas. No trânsito entre o drama e o
    romance, a densidade e a leveza (há certo humor nas
    entrelinhas), Soldini mergulha no cotidiano com autenticidade
    ímpar. Em tempo: “Que Mais Posso Querer” inaugura, com pé
    direito, uma nova distribuidora, a maranhense Petrini Filmes. Estreou em 06/05/2011.

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