É possível enxergar um drama espírita na história do longa-metragem do diretor japonês. Mas, ao contrário das tramas americanas e brasileiras, a estranheza marca presença constante. O foco está em Mizuki (Eri Fukatsu), que perdeu o marido há três anos. Para tirá-la do luto, Yusuke (Tadanobu Asano) ressurge e convida a esposa a partir para uma viagem. Entram em cena personagens como o dono de um distribuidora de jornais e uma garota que amava Yusuke. São personagens que podem estar vivos ou mortos. Em realização arrastada, Kiyoshi Kurosawa (nenhum parentesco com o mestre Akira Kurosawa) tem uma sensibilidade latente para tratar a dor da perda. Contudo, entre momentos sublimes, paira um tédio irremediável. Estreou em 26/11/2015.