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O Cavalo de Turim

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 14h09 - Publicado em 25 fev 2016, 15h52
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    Diretor do melhor filme em cartaz (Filho de Saul), László Nemes trabalhou como assistente de Béla Tarr por dois anos. Foi, certamente, com o realizador de O Cavalo de Turim que Nemes aprendeu a usar tão bem o plano-sequência em seu longa-metragem. Tarr, o mestre, também é adepto de filmar longos takes sem cortes. Mas seu propósito parece ser outro. Enquanto Nemes prefere a rapidez para seguir seu protagonista num campo de concentração, Tarr deixa a câmera fluir lentamente no registro do cotidiano modorrento (e por vezes assustador) de dois personagens. A abertura cita uma passagem da vida de Friedrich Nietzsche, quando, em Turim, o filósofo abraçou um cavalo chicoteado por seu dono. A partir daí, Tarr, dotado de um rigor estético fascinante, narra o drama do velho Ohlsdorfer (János Derzsi) e de sua filha (Erika Bók). Eles moram numa pequena casa no meio do nada e usam uma égua como meio de locomoção. O pai empenha-se em fazer trabalhos forçados, embora tenha perdido os movimentos do braço direito. Responsável pelas tarefas domésticas, a jovem põe à mesa, todos os dias, uma batata para cada um como refeição. É só o que resta, e, para piorar, um vento incessante os impede de sair. Em sequências milimetricamente estudadas, o cineasta oferece à plateia uma triste história da finitude humana, substituindo diálogos por uma trilha sonora melancólica e repetitiva, tradução exata da vida dos protagonistas. Estreou em 18/2/2016.

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