A peça é formada por dois monólogos intercalados.
Hospedeira. Mais conhecida como diretora, a também atriz Johana Albuquerque volta aos palcos, depois de quinze anos, no monólogo de Fernando Aveiro. Emocionada, ela interpreta uma mulher enclausurada em seu inconsciente que começa a perder a noção do que é realidade ou alucinação. A personagem passeia pela década de 50, recria fragmentos da vida ao som dos cantores Linda Batista e Frank Sinatra e assume as identidades que bem lhe convêm, como a de um crustáceo. Com o trabalho, Johana homenageia a sua mãe, morta no ano passado, depois de conviver seis anos com a doença de Alzheimer. Direção de Georgette Fadel (60min). 14 anos. Estreou em 24/7/2017.
Paquiderme. É a própria Johana quem dirige o ator Daniel Alvim neste monólogo, escrito por Daniel Farias. O protagonista também transita entre suposições do real e do imaginário ao deparar com a necessidade de enfrentar um trauma do passado. Com as mãos enfaixadas, o personagem tenta reconstruir os fatos capazes de tê-lo conduzido a uma situação que, na vida adulta, ainda interfere em seus atos e na forma como encara as adversidades. Em um desempenho enérgico, Alvim trilha um caminho entre o inconformismo, a violência e a fragilidade. Algumas vezes deixa o espectador aflito com o desespero de gestos que comunicam tão fortemente quanto palavras (60min). 14 anos. Estreou em 24/7/2017.
Corona Sunset Spots: melhores bares de São Paulo para ver o pôr do sol
Renascimento do Centro
ZL maior e melhor
Previsões para todos os signos: de 6 a 12 de maio
Avenida Paulista e Liberdade estarão fechadas para pedestres no domingo
