Guilherme Maranhão – Travessia

Resenha por Laura Ming

O acaso é o elemento primordial das 31 fotografias de Travessia, em exibição na Casa da Imagem. Feitas a partir de negativos que estavam vencidos fazia vinte anos, as imagens foram contaminadas por manchas em razão da ação dos fungos. Imprevisível, o resultado de cada obra só pode ser conhecido na revelação. Guilherme Maranhão, de 39 anos, ganhou o rolo de um amigo que havia comprado o material e nunca o tinha utilizado. De viagem marcada aos Estados Unidos, fez alguns testes antes de embarcar e saiu clicando paisagens e personagens de Nova York, São Francisco e Napa Valley com o filme em preto e branco. “Por não serem fiéis às cenas, as fotos são mais poéticas”, avalia o artista. Como uma brincadeira contemplativa, é curioso tentar separar o cenário original do criado pelo bolor, especialmente interessante quando misturado à vegetação. Uma ação predatória com belo resultado estético. Até 21/6/2015.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.