O pintor paulista de Ariranha Paulo Pasta ganha duas mostras simultâneas na capital. A primeira, no Instituto Tomie Ohtake, tem treze pinturas dos últimos doze anos. Chama atenção o tamanho das obras, com 3 metros de altura cada uma. A segunda exposição, no Anexo Millan, foca a produção mais recente, só com trabalhos finalizados entre 2016 e 2018. Uma das características do conjunto de Pasta é a dificuldade de determinar com exatidão quais são os tons utilizados. No quadro ao lado, de 2017, por exemplo, predomina o bordô ou o púrpura? “Penso muito na indefinição das cores. A forma como você as vê depende da relação que é feita entre elas”, explica Pasta.