O Instituto Moreira Salles revisita revoluções e motins ocorridos no Brasil de 1889 a 1964 em Conflitos. No conjunto de 330 itens, distribuídos em três núcleos, estão registros da Guerra de Canudos, iniciada em 1896, e das manifestações populares realizadas após o suicídio de Getúlio Vargas (à dir., 1954), por exemplo. Depois de conferir o conjunto selecionado pela curadora catarinense Heloisa Espada, fica difícil sustentar a ideia de o Brasil ser um país de povo passivo. Junto com as narrativas dos motins, há a história da fotografia em território nacional. Os cliques mais antigos trazem as limitações de deslocamento das câmeras, enquanto os mais recentes têm planos ousados, permitidos pelos equipamentos portáteis. Até 29 de julho.