Cinderela Pop
- Direção: Bruno Garotti
- Duração: 95 minutos
- Recomendação: Livre
- País: Brasil
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Maisa ocupa uma posição privilegiada na classe artística. É querida não só pelas crianças e adolescentes, público-alvo de Cinderela Pop, mas também pelos adultos, tanto que, aos 16 anos, terá um talk show no SBT. O carisma gigante da atriz, contudo, não consegue diminuir as carências de seu novo filme. Extraída do livro homônimo de Paula Pimenta, a trama segue quase os mesmos passos do conto infantil. A estudante Cíntia Dorella (Maisa) quer ser DJ e tem um comportamento muito diferente das patricinhas de seu colégio: usa roupas escuras e detesta música romântica. Após a separação de seus pais, a garota vai viver com a tia maluquete (a mãe viajou para o Japão) e, logo depois, é obrigada a morar com o pai e a madrasta malvada (Fernanda Paes Leme). Não faltam na história o sapatinho perdido numa festa (aqui substituído por um tênis) e, claro, o príncipe, que tem o infame pseudônimo artístico de Freddy Prince (Filipe Bragança). Embora essa nova Cinderela tenha conseguido adaptar-¬se aos novos tempos, o filme se acomoda numa fórmula fácil em realização sem ousadia e pouco pop. Direção: Bruno Garotti (Brasil, 2018, 95min). Livre. Estreou em 28/2/2019.