As fitas espíritas nacionais deveriam ser divididas em três categorias: razoáveis (Nosso Lar), ruins (As Mães de Chico Xavier) e muito ruins, caso deste novo trabalho do roteirista e codiretor André Marouço de O Filme dos Espíritos (2011). A trama traz a trajetória de Paulo (Matheus Prestes), um policial cujo filho foi atropelado por um motorista bêbado (Maurycio Madruga). Depois, ele perde a esposa, que morre por causa do uso de um medicamento proibido. Arrasado, abandona profissão, mas é contratado por um deputado para matar um executivo da indústria farmacêutica. Paulo torna-se um matador de aluguel e, anos mais tarde, tem de fazer um “servicinho” pesado para o político: assassinar a amante dele. O maior problema do longa-metragem não está em sua explícita cartilha espírita. Mesmo que as mensagens cheguem ao coração do público-alvo, a realização é muito precária. Produção esteticamente pobre, atores fracos, fotografia desleixada e roteiro esquemático resultam num programa-bomba. Estreou em 3/7/2014.
Renascimento do Centro
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