Vindo da publicidade e dos
videoclipes, Baldini acerta a mão ao transpor para
o cinema o livro “O Doce Veneno do Escorpião”, de
Bruna Surfistinha, codinome da garota de programa
Raquel Pacheco. Em roteiro bem amarrado e apoiado
em atuações vigorosas de todo o elenco, a fita
redonda e tecnicamente impecável não se furta em
mostrar cenas pesadas de sexo, nem de dar uma
tonalidade moralista à polêmica história. Deborah
Secco encontra o ponto certo e, entre a inocência e
o poder de sedução, protagoniza o drama de Raquel.
Filha adotiva de uma família de classe média
paulistana, essa jovem é ridicularizada na escola.
Decide, então, sair de casa e encontra abrigo num
bordel tocado pela cafetina Larissa (Drica Moraes).
Lá, passa a atender a clientela sob o apelido de
Bruna e, por causa de sua boa aparência, provoca
inveja nas outras prostitutas — entre elas as eficientes
coadjuvantes Fabiula Nascimento (“Estômago”)
e Cristina Lago (“Olhos Azuis”). O sucesso como
Bruna Surfistinha vem logo depois, quando ela
aluga um apartamento por conta própria e passa a
narrar suas aventuras sexuais num blog. Em embalagem
de pegada pop, sobressai ainda a acertada
trilha sonora, a cargo do coletivo Instituto e com
inserções de Radiohead e The Zombies. Estreou em 25/02/2011.
Exposição imersiva de ‘Game of Thrones’ estreia na Zona Norte em junho
Corona Sunset Spots: melhores bares de São Paulo para ver o pôr do sol
Festival gratuito de jazz na rua acontece em Campo Belo neste feriado
La Casserole faz 70 anos e merece se tornar patrimônio gastronômico de SP
Renascimento do Centro
