Na Londres de 1912, Maud Watts (Carey Mulligan) leva uma vida quase de escrava. Trabalha arduamente numa lavanderia industrial e, ao chegar em casa cansada, tem de cozinhar para o marido (Ben Whishaw) e o filho pequeno. Como um grupo de mulheres faz manifestações pelo direito ao voto, a cidade vive em polvorosa. Muitos homens, incluindo o severo e amoral patrão de Maud, são contra as ativistas, assim como as esposas mais comportadas. Uma colega da protagonista, contudo, a convence a lutar pela causa — e Maud, com a cara e a coragem, vai driblar os problemas pessoais para se impor. Sempre é bom recordar para as novas (e também velhas) gerações como o mundo se comportava no início do século passado. Por isso, não faltam boas intenções no drama. A história concentra-se, sobretudo, nos dilemas e dores de Maud, uma típica sofredora de folhetins. Acompanha-se sua saga com interesse, embora o clímax da história deixe um certo ar de frustração. Decepciona igualmente a minúscula participação de Meryl Streep, na pele da líder das sufragistas. Estreou em 24/12/2015.