Até 2003, Alexandre Arrechea foi um dos tripés do coletivo cubano Los Carpinteros, tema de grande retrospectiva no CCBB no ano passado. Apesar do investimento na carreira-solo, é quase impossível não notar as marcas do grupo em sua produção individual. Apresentado pela primeira vez no país, seu trabalho é composto principalmente de aquarelas coloridas feitas em papéis gigantescos. Temas como vigilância e poder inspiram pinturas de construções e silhuetas de pessoas que parecem observar o visitante de cima. Na sala principal da galeria, os quadros dão a impressão de ser mais imponentes que o normal. Isso ocorre porque são instalados sobre uma aquarela preta e branca feita na parede do espaço. Até 18/3/2017.