Em 2011, o escritor carioca João Paulo Cuenca (ou apenas J.P.) descobriu que estava morto. Explica-se: uma mulher usou a certidão de nascimento dele para identificar o corpo de um outro homem, morador de um prédio desocupado na Lapa. O drama tem jeito de documentário encenado e mostra a investigação feita pelo próprio Cuenca (“ator”, diretor e roteirista do filme), que, obsessivamente, buscou uma explicação para o caso. Embora tenha talento para a estética, o realizador desequilibra o resultado com atuações de não profissionais. O desfecho também frustra. Estreou em 30/6/2016.