A Grande Vitória
- Direção: Stefano Capuzzi
- Duração: 97 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2013
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Max Trombini é um judoca que tentou chegar às Olimpíadas, embora tenha passado por uma infância problemática. A cinebiografa foi extraída do livro Aprendiz de Samurai, escrito pelo próprio biografado, que, inclusive faz uma participação no drama como o professor de ginástica. Em Ubatuba, Max (interpretado quando criança pelo descolado Felipe Falanga) leva uma vida humilde na companhia da mãe (Suzana Pires) e dos avós (Moacyr Franco e Tuna Dwek). Inconformado por ter sido abandonado pelo pai (Domingos Montagner), o garoto extravasa sua energia e descontentamento em brigas no colégio. Para não ser expulso, recebe a instrução de entrar numa escola de judô. Já adulto (papel de Caio Castro), Max voltou-se totalmente para o esporte e quer ser um vencedor. Há interesse nessa história de superação, sobretudo porque o desfecho flerta com a realidade. Dois deslizes tiram pontos do longa-metragem. A trilha sonora, assinada por João Carlos Martins, é bela, porém pontua praticamente todas as cenas. E Sabrina Sato, como a namorada de Max, sabe fazer rir, mas como atriz dramática tem muito a aprender. Estreou em 8/5/2014.